domingo, 6 de dezembro de 2009

fomos.libelinhas


Fui ver aquela menina que está ali em baixo. No Auditório de Espinho, aquela libelinha que canta tanta poesia, que toca tanta poesia, que fala tanta poesia deu-nos o melhor que tinha e merecia outra sala, cerveja, fumo, dança. A sala é um espaço intimista e de bárbara acústica mas as cadeiras e os espaços inexistentes forçaram-nos a voar apenas em espírito. Apetecia dançar, mexer. Neste país de playlists alinhadas, de concertos em massa, de uma rádio com um David Fonseca que nos massacra, nós fomos aí uns 150 afortunados. Aquela miúda deixou-nos voar um bocadinho, não deixou? A nós, tão poucos que somos. E fomos libelinhas por um breve instante.

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