quinta-feira, 6 de novembro de 2003

Noite Europeia Hoje o meu Benfica vai viver uma "noite europeia". Quer se goste quer não é o maior e o mais querido clube que hoje vai jogar. Aliás devo dizer que não acho nada "de leitura obrigatória" aqueles textos cheios de retórica e frases alinhadas oriundos do Aviz. O.K., o Francisco é um homem da cultura, sabe escrever como poucos e, como poucos também, sabe enriquecer os seus textos com referencias várias, o que é muito bom. Agora não posso aplaudir um tipo de discurso (refiro-me ao do futebol) que apenas visa a implementação do portismo e a destruição do benfiquismo duma forma tão fundamentalista e sistematizada, programada até á exaustão. por isso, e como admiro o autor em muitas coisas também devo acrescentar que me repugnou aquela referência ao prof. Queiroz de "Professor Pardal" e repugna-me mais ainda esta ultima ao Seara "(«stete», murmura o prof. Seara)". Ora isto é inaceitável e só pretende ridicularizar o mundo benfiquista e eu não alinho nisso. Não estou nada disposto a aplaudir quem tudo faz para "derrubar a águia" como o disse um dia o Pinto da Costa. Isto não quer dizer que não seja capaz de apreciar e dar valor ao futebol que os do Porto, minha terra, andam a jogar. Não senhor, eles jogam bem e ganham bem (eu costumo dizer que os do Porto ganham sempre, seja de que forma for- neste caso andam a ganhar porque jogam bem).

Concluindo, logo joga o grande Benfica. Poderá jogar mal, poderá perder, poderá até golear mas será sempre o mais querido em Portugal a desfilar. E isso tem de ser respeitado, não pode ser utilizado como forma de terrorismo que é o que eu vejo nos textos do Francisco José Viegas quando aborda o Benfica.

Altino Torres

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