quinta-feira, 7 de julho de 2005

de regresso a casa e embrulhado no transito,um calor insuportável e a tsf a dar cartas. Carlos Vaz Marques salvou-me a tarde com o seu excelentíssimo “Pessoal e Transmissível”. a delicia do programa de ontem trouxe-nos a reposição de uma entrevista ao editor/tradutor Michel Chandeigne, um francês rendido a Portugal e a Lisboa, aos nossos escritores, vivos e desaparecidos, novos e velhos. artesão desse oficio raro mas banalizado por inúmeras editoras de tudo e mais alguma coisa que venda, sem critério, sem alma, sem arte, Michel Chandeigne consolou-me o espírito porque ainda existe para os livros, e consequentemente, despertou-me um sorriso de sincera satisfação.
como me soube bem a mensagem clara de que temos alma de escritores, que somos um pequeno país, com uma língua “estranha” e, contudo, recheado de escritores cujos nomes ombreiam com Rilke, Joyce, etc.

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