quarta-feira, 8 de dezembro de 2004

a montanha pariu um rato

Estava tudo à espera de ver Pinto da Costa a ferros. Eu inclusive, embora não veja isso como uma vitória desportiva ou clubista mas sim porque percepciono, desde há muito tempo, uma certa corleonização do futebol português. O cidadão, afinal acusado de 5 crimes, continua em liberdade e pode exercer funções como timoneiro do Futebol Clube do Porto (parabéns ao clube que ganhou o direito de permanecer na Liga dos Campeões). O cidadão que declama José Régio e frequenta os sítios mais obtusos da cidade continua firme na disposição de defender-se perante tais acusações. A presunção de inocência tem de valer para todos, mesmo para as figuras públicas.

E porque ainda me lembra bem a condenação publica que fizeram a Vale e Azevedo, antes de ser julgado e condenado pelas tropelias que praticou, continuo a repudiar todo esse folclore nojento contra um homem que, ao que tudo indica, já está condenado pela opinião publica, mesmo antes de ser feita justiça. Aqui também é necessário saber ser-se gente.

2 comentários:

BlueShell disse...

A maior parte das pessoas não compreende a diferença entre SER triste e ESTAR triste!...

mfc disse...

A Juíza apenas se atém ao que lhe é presente...
Um dia...um dia...alguém dará com a língua nos dentes e tudo será diferente!

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