quinta-feira, 16 de dezembro de 2004

que bom!

Abri um blog e apanhei uma sensação. Musica velhinha e boa e a atiçar-me uma certa memória de um tempo maravilhosamente tido como “um tempo de paixões”.
Não sei porque me recorda a paixão, aquela música. A paixão pelas coisas, pelos amigos sentados na antiga escada da escola. A paixão pelas cores das faces que as moças traziam, risonhas e perfumadas.
E nós a olhar.

Que paixão!

Um tempo em que tudo era o que havia de ser.

Raios, gente, que estou “piegas” porque sou um homem a olhar para o tempo das paixões, neste momento. E um homem que olha assim, bem, ao menos olha.

Malefícios da vida, dizem. Claro que sim, acrescento eu. Mas aquele tempo, gente, já não existe mais. Nunca mais.

Quando um dia morrer quero fechar os olhos, de gula, e recordar aquele tempo, o meu tempo de paixões.

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