sexta-feira, 4 de março de 2011

Gosto muito do café Nespresso. Se o café Nespresso fosse um jogador de futebol seria o Cristiano Ronaldo, como aliás bem o demonstra George Clooney, que se fosse café ele seria sem dúvida um Nespresso. O café Nespresso está no cimo das coisas boas que a Nestlé criou, muito acima da Cerelac e do Nestum, duas preciosidades alimentares que quase todo o mundo provou um dia. O Nespresso não é, porém, um alimento que se tome; antes disso tudo é uma peça Vista Alegre que se tem em casa e se exibe, muito quieta e vistosa, em perfeita harmonia com o glamour emergente dos seus donos que contemplam aquelas bombocas coloridas e alinhadas de modo soviético como se estivessem numa parada militar. Não tem nada que ver com o café autêntico, o que é feito numa cafeteira italiana de atarraxar e que se toma vezes sem conta lá em casa de manhazinha, depois da sobremesa e uma outra vez depois da sobremesa porque estava bom e apetece repetir. O excelente Nespresso não chega te-lo, é fundamental não bebê-lo.
Nas lojas é pior. O Nespresso das lojinhas de produtos banais para as donas de casa insaciadas sofre mais ainda. Tomar café oferecido e ainda por cima um Nespresso? Esqueça santinha. Ou compra a baixela de casquinha em promoção ou então vá ali à praça da alimentação e tome um Delta.
Eu gosto muito do café Nespresso.
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