sexta-feira, 28 de maio de 2010

Sobe Mourinho, sobe a calçada...

Sobe Mourinho, sobe a calçada, que nessa subida abrupta o mais não interessa para nada.

Saiba-se que há pelo menos um português que não gosta nada de Mourinho. Um português que não se rende ao espalhafato que Mourinho faz e diz, ás lágrimas para as televisões, ao "reality show" que só não é miserável porque entronca num personagem bafejado pela sorte.
Conta-se que na Roma antiga César escolhia os seus Generais não só por via dos atributos e competências dos proponentes. César perguntava sempre qual o "rácio de sorte" dos candidatos. Da mijeira, do pissarete. Mourinho é capaz de ser o último desses Generais promovidos à tribuna dos heróis graças obviamente a um conjunto de competências mas, fundamentalmente, por via duma sorte filha da mãe! Foi assim no passado e está a ser assim no presente. Por isso é aplaudido por quase todos, menos por um português, e por isso todos se esquecem da sua má formação no que diz respeito ao fair play, ao respeito pelo adversário, pela entidade patronal, pelo jornalista, pelo atleta. São tudo valores que ficam na gaveta quando se trata de aplaudir o leão do circo após cada mordida. Eu cá não o aplaudo. Quero, aliás, dizer que o desprezo e ponto final.


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quarta-feira, 19 de maio de 2010

deixe-me acabar, por favor...

A entrevista de ontem na RTP feita ao Primeiro Ministro foi tipo queimar a pedra, mexer a sopa, fazer o filtro, enrolar a mortalha e fumar...DEIXE-ME ACABAR!


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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Uma árvore na minha vida

Há poucos dias reencontrei-a novamente. A Árvore da minha vida. Uma árvore que tem mais de 500 anos e que eu nela brinquei quando tinha seis sete anos e ia a pé desde o Largo Nossa Senhora de Fátima até à igreja paroquial de Vermoim assistir à celebrarão da Eucaristia Dominical. O velho Freixo era o sítio das nossas brincadeiras. Já era velho e apelativo. Estava oco dentro do seu grande tronco e nós, meninos de vários séculos, brincávamos ali dentro imaginando os nossos sonhos misturados com os nossos medos.
Cresci em Vermoim, com os meus avós maternos que me passaram a base católica que é de todo a matriz da minha educação como homem e pai. Vou muitas vezes a Vermoim ver os meus que lá estão e estarão para além da minha existência. E volta e meia aproximo-me daquele Freixo velho e caído. Toco-lhe, acaricio-o sob o olhar curioso dos velhos que passam.
Um dia fui menino e brinquei nele. Com ele. Hoje, sou um homem crescido e vejo muita ausência de valores na vidas dos mais novos. Tudo é fácil, tudo é rápido, tudo é pouco. Aquele Freixo hoje diz-me que tudo é imenso. Tudo é tranquilidade, espera e valor. Precisamos tanto de valores.




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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Que festa!

Pois foi. Fizemos a festa! Nós benfiquistas do Grande Porto estivemos lá, no coração desta acolhedora cidade. Entrámos pela ponte do Infante, disfarçados claro, contornámos os Aliados e, ali mesmo, ousámos uns tímidos apitos. Depois estacionámos junto à Rotunda e seguimos para junto daquela mole de benfiquistas eufóricos, radiantes e felizes que vibravam indiferentes à intifada dos fanáticos portistas que não admitem perder para o Enorme. Um amigo meu contou-me que tivera muita sorte momentos antes já que uma das muitas pedras que lhe arremessaram apenas tinha batido ligeiramente abaixo do vidro da porta traseira. Uma pequena amassadela que vai por certo servir de recordação desta grande façanha que é, hoje em dia, comemorar um campeonato no Porto ganho pelo Enorme. De resto, tudo o mais foi lindo. Tantos benfiquistas ali juntos, em frente à Casa da Música, a dar saltos de folia, rejubilando ao som dos cânticos e buzinas dos carros engalanados que por ali passavam. Foi uma festa potente!


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