Francisco José Viegas tem destas coisas. Atirou-se ao jornal “Record”, desmontando o "crime" perpetrado naquela primeira página vermelha e branca e que motivava o SLB a ganhar e, por outro lado, motivava mais ainda os leitores benfiquistas a comprar a referida edição. E tem destas coisas, o Francisco, quando sabe bem, ou deveria saber, o que é um critério editorial nos dias de hoje. E foi mais longe ilustrando a sua indignação com as primeiras páginas dos jornais “A Bola” e “O Jogo”. Percebi bem a manobra, mas não me impressionei porque conheço bem o estilo anti-benfiquista destas queridas figuras públicas simpatizantes do Futebol Clube do Porto. Conheço-lhes os tiques e os complexos e, assim, sou capaz de os compreender sem deixar de me contagiar por um certo estilo pedagógico, e perdoem-me a imodéstia, no sentido de lhes fazer ver, qual missionário consciente, onde está a luz. E aproveito para apelar ao Francisco se viu hoje no jornal “O Jogo” qualquer referência digna de um jornalismo neutro e imparcial relativamente ao caso do “documento histórico” que é o livro de uma tal Carolina Salgado. O jornal “O Record” dá hoje grande destaque aos desabafos da ex-primeira dama do Vale de Campanha. Mas aquilo não é jornalismo. Aquilo é o jornal do Benfica a trabalhar.
Por outro lado, eu cá não me indigno com o jornal “O Jogo” porque sei bem quais os critérios editoriais daquele órgão de informação. E como não gosto, não compro. Nem leio.
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