quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

para quem tolera posts longos e não tem nada para fazer...


Neste fim-de-semana longo há boas propostas para o Norte: Florbela Espanca em Matosinhos "protagonizando" dois belos dias de poesia, bons DJ's um pouco por todo o lado da noite portuense e um atractivo encontro com o reggae jamaicano a cheirar a Massive Attack (Horace Handy) no Hard Club de Gaia, sábado à noite. E chuva, muita, e nevoeiro e musiquinha da boa para ouvir em casa ("death cab for cutie" fazem os meus dias de Outono) e dVD's também, que ainda não vi o "Chocolate" nem revi o "Piano", filmes que adquiri no breve interlúdio de ter deixado de comprar o Expresso.
Depois também há futebol para os extremamente aficionados, que eu passei para o WWE desde que vi o Batista levantando a bandeira da Lusitana Pátria (bem sei que ele deve ter feito o mesmo com a bandeira de Castela em Madrid e estou curioso para saber que bandeira será levantada em Barcelona). Mas gostei, levantou-me o ego e senti-me quase um habitante da Roma antiga, a da Age of The Empires, a aplaudir aqueles gladiadores hiper-simpáticos. Ah, e se vissem o meu garoto...o tipinho sabia tudo, de tudo, gritava "hasole", "you sucks" e contava estridentes "one, two, three" e eu ali sentadinho a deleitar-me com tanto entusiasmo.
Este fim-de-semana também nos propõe uma ida à Exponor onde terá lugar um "Stockmarket" para quem quiser comprar roupas de marca a preços a fingir de baratos. É de ir, penso eu.
E Domingo há horas para dormir, e bem.


Depois é a recta final para as "festas", as gloriosas movidas do consumo, a merda das prendas e o enfado dos anúncios da quadra, as mensagens de natal (poupem-me sim?)... Por mim dispensava bem as "festas" mas como não tenho outro remédio sempre recomendo o queijo da serra e o bolo-rei da Dec Mel, uma confeitaria que fica na Rua Marquês Sá da Bandeira, em Gaia, que a do Porto chama-se só Rua Sá da Bandeira e tem a pastelaria Cunha com sua fama a segurar tão fraca qualidade. Recomendo também uma visita à Garrafeira do Tio Pepe na zona industrial do Porto, ali bem ao pé das discotecas chiques, e onde se pode comprar vinho autêntico e bons charutos de fumar apreciada e demoradamente.
E se entretanto muitos jantares acontecerem, sejam eles de amigos, da empresa, da escola ou do sindicato, e se de muito se beber, recomendo o KGB, essa maravilha soviética que ainda não consta no espólio anti-comunista de Pacheco Pereira.

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