Helton tinha avisado que ia rezar muito. E parece que as suas preces foram ouvidas. A Baliza do Porto continuará a ser dele.
O "quatrocentinhos" esteve muio bem , por outro lado, ao assumir as culpas no golo sofrido. Evitou assim que o treinador do clube o queimasse na praça pública como, alías, já tinha feito com Rui Meireles e outras couves azuis.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006
sábado, 25 de fevereiro de 2006
aconteceu
Aconteceu que um grupo de jovens adolescentes, incautos e irresponsáveis, desvairados, abandonados, com uma vida precária e sem horizontes, atacou um cidadão sem-abrigo, também ele desvairado, com uma vida precária e sem horizontes. O cidadão perdeu a vida e os rapazes foram detidos e ouvidos por um juiz como se impunha. Acontece que o sem-abrigo, desvairado, com uma vida precária era um homossexual, um travesti. E soube-se que os rapazes desvairados confessaram o costume de atacar a fauna gay que abunda na noite do Porto. Um história triste e de lamentar, enfim. Mas não vi nenhuma manifestação a favor destas crianças desprotegidas. Ninguém foi para a rua perguntar o que se está a fazer por eles. Pelo contrário, a fauna gay, armou-se em vítima, que é o que eles mais gostam de fazer, e foi para a rua contestar mais uma campanha homófoba da sociedade portuguesa. Sinceramente estou triste. Não pelos gays, que se fodam os gays que andam ao ataque na noite escura em busca, também, destes miúdos carentes de tudo. Estou triste pelos miúdos que vivem estas condições marginais. Ninguém quer saber deles. Preferem os paneleiros.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2006
Nem papoilas nem tulipas. São gerberas, senhores!
Bem sei que estamos a jogar mal, temos um treinador "bacilo de KO" que é mais perigoso para as águias do que o h5n1, temos um craque mais preocupado com a nova gilette Mach3 plus a puta que a pariu do que em jogar futebol e temos uma brigada de brasileiros que em termos sociológicos são uma ameaça para o clube ( isto depois eu explico). Mas olhem, não me fodam, hoje o estádio da Benfica Estádio SA vai estar cheio, a televisão pública transmite o jogo, para mal do Pacheco Pereira, esse grande historiador, e antes do jogo começar vamos ter direito a hino sem letra e a um grande lençol azul cheio de estrelas prateadas. Hoje, caramba, é dia de Portugal, do Benfica e das Comunidades Portuguesas Espalhadas pelo Universo e só queremos pedir uma coisa de nada:façam-nos felizes pá!
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006
enfim aqui chegado...
A primeira hora dos meus quarenta anos foi passada em plena A1 vindo de Lisboa em direcção a casa. Chovia muito e eu circulava devagar. Música alta e, subitamente, a primeira prenda: este magnífico Remix que os gajos da Antena 3 me ofereceram. E eu ali em plena auto-estrada. Circulava devagar. Chovia. Quarenta anos.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006
Estamos orgulhosos, não estamos?
Caro leitor, de repente apetece-me pedir-lhe que imagine que tem um filho de 6 anos e que o amigo vive com a sua família numa aldeia portuguesa do interior. Vive lá porque provavelmente foi treinado para tratar das leiras que o seu pai deixou e não sabe fazer mais nada e também não está disposto a ir para Espanha amarrar ferro. E tem uma parelha de gado que o ajuda na lavoura e cria um ou dois porcos, juntamente com meia dúzia de galinhas. E isso dá-lhe para viver, esperando que o seu filho possa crescer com outra formação, um curso, se ele tiver cabeça para os livros. Imagine que, sabendo você que o seu filho tem o direito ao ensino gratuito e minimamente digno, alguém do governo, do ministério, manda encerrar a escola da aldeia porque o seu filho, sendo o único aluno, não justifica os custos de um professor, não satisfaz os requisitos mínimos para que se mantenha uma escola em funcionamento. Imagine pois que o seu filho tem de apanhar um táxi, provavelmente pago pelo ministério da educação ou pela Câmara Municipal, deslocando-se para outra freguesia onde há mais alunos e há escola e professores. Mas não há cantina, e o seu filho, para almoçar, tem de apanhar um outro táxi, provavelmente também ele pago pelo ministério, e deslocar-se para outra freguesia onde existe uma escola, e alunos e professores e uma cantina. Depois volta para a outra escola e, à noitinha, regressa à aldeia onde você vive, de táxi, para descansar, provavelmente fazer os trabalhos de casa, jantar, brincar um pouco consigo e dormir para no dia seguinte retomar a navegação solitária. Bárbaro não é? Que dizer? Você aceitava isto de ânimo leve, não aceitava? É a vida, diria o amigo conformado.
Em boa verdade, caro leitor, isto está a acontecer com algumas famílias portuguesas. Devido às contas desses liberalistas, tecnocratas, contabilistas, filhos da puta. É verdade amigo. Nós somos um país governado por uma cambada de bois que ainda por cima são defendidos por uma multidão de vacas chocas que os aplaudem e de tudo se servem para justificar filhadaputices destas.
Estamos orgulhosos, não estamos?
Em boa verdade, caro leitor, isto está a acontecer com algumas famílias portuguesas. Devido às contas desses liberalistas, tecnocratas, contabilistas, filhos da puta. É verdade amigo. Nós somos um país governado por uma cambada de bois que ainda por cima são defendidos por uma multidão de vacas chocas que os aplaudem e de tudo se servem para justificar filhadaputices destas.
Estamos orgulhosos, não estamos?
rendo-me
A minha filha decidiu fazer queixa formal à mãe de que não consegue dormir devido ao barulho que a mãe e o pai fazem durante a noite. Pensava eu que não era coisa demais, umas peidocas, uns roncos, de modo que me propus uma visita ao hospital de S. João onde parece que têm tratamento rápido e eficaz para as roncopatias e apneia do sono..
Que não. É aquele barulho mesmo. O Alexandre, por sua vez, ficou curioso e queria que a irmã lhe descrevesse os ruídos. Que não. Ainda é muito novo.
Agora a minha mulher não quer fazer mais barulho por causa da menina, porque a menina vai entrar na universidade logo a seguir ao despedimento de Luis Filipe Scolari e tem de dormir bem.
Acho que vou, finalmente, colocar uma televisão no meu quarto.
Que não. É aquele barulho mesmo. O Alexandre, por sua vez, ficou curioso e queria que a irmã lhe descrevesse os ruídos. Que não. Ainda é muito novo.
Agora a minha mulher não quer fazer mais barulho por causa da menina, porque a menina vai entrar na universidade logo a seguir ao despedimento de Luis Filipe Scolari e tem de dormir bem.
Acho que vou, finalmente, colocar uma televisão no meu quarto.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006
Scolari já mete nojo!
Há muito tempo que deixámos de ter uma selecção nacional de futebol. Agora temos um clube que se chama Portugal, usa as cores da nossa bandeira e tem direito a hino nacional, que escolhe um plantel conforme os gostos pessoais do treinador e joga com as selecções do resto do mundo nas mais diversas provas oficiais de selecções. Aos novos talentos resta-lhes esperar pela saída do actual treinador/manager/angariador, senhor Scolari, para sonharem com a selecção de Portugal. Nuno Valente, por exemplo, teve de deixar o Porto para continuar na selecção e Costinha pode bem ficar sem jogar durante os poucos meses que faltam para o Mundial da Alemanha, pois o senhor Scolari vai chama-lo na mesma para a selecção. O que é isto?
Assim vai Portugal rumo à sua desgraça. Levará para a Alemanha uma equipa cansada, fora de forma e dotada de jogadores vaidosos e convencidos de que serão sempre eles os escolhidos. Os novos talentos devem aguentar e gramar a pastilha, e nós, os portugueses, resta-nos comprar bandeirinhas.
Scolari já mete nojo!
Assim vai Portugal rumo à sua desgraça. Levará para a Alemanha uma equipa cansada, fora de forma e dotada de jogadores vaidosos e convencidos de que serão sempre eles os escolhidos. Os novos talentos devem aguentar e gramar a pastilha, e nós, os portugueses, resta-nos comprar bandeirinhas.
Scolari já mete nojo!
terça-feira, 14 de fevereiro de 2006
noites brancas
Esta noite que passou foi dormida no sofá. Raio de sofá que me afaga as bebedeiras e outros psicotrópicos. o meu cunhado tinha dado uma festa de aniversário e eu, que não sou de destilados, afiambrei-me com uma garrafa de vinho do porto e depois, já em casa, aqui del rei que não vou dormir porque quero ver a série "perdidos". Eu sei bem que podia ver aquilo no quarto mas cá em casa o nosso quarto não tem televisão. Cóboiadas só mesmo em vale de lençóis. De maneira que fiquei na sala a olhar para o pequeno ecrã. Sim, pequeno porque cá em casa não temos nenhum plasma. Andava eu a descortinar os movimentos peristálticos da fátima campos ferreira que já foi fátima matos lima (estranho, né?) quando dei comigo a olhar para o dia a nascer por detrás da serra de Valongo. E está claro que quem quer saber as horas numa sala de estar como a minha, muda logo para a sic notícias. E assim foi. Eram cinco horas e tal e estava a passar o eixo do mal com aqueles trengos todos e mais um que não sei quem é nem tive ocasião de saber. O daniel falou muito sobre o caso dos cartoons e eu percebi a cena dele. Mas....tem sempre um mas nestas coisas fracturantes.
No entretanto, já o programa estava no fim e vem aquela do nariz de matraquilho com uma alegação final lembrando o caso daquela trintona que ficou sem cara porque tinha um cão lavrador lá em casa que lhe comeu o focinho. Se tivesse um lavrador cão talvez lhe comesse outra coisa, enfim. E vai daí a clarinha das viagens porto lisboa muito feias feias de morrer lembrou que há um sujeito em Portugal que levou com uma barra de metal nas ventas durante uma viagem de comboio (lá está: a clara e os comboios e os matrecos) e ficou com a cara num oito. A clarinha achou por bem manifestar a sua indignação porquanto ainda ninguém se lembrou de ir à morgue (um cortador de carnes verdes, talvez) e pegar na cachada dum desses mocinhos que se matam em plena cento e nove ao volante duma zundap xf e resolver o problema facial do rapazito. Claro que lhe fica bem falar nestas coisas. A rapariga tem problemas, bem sei. Freudianamente falando ela não fez mais do que reclamar umas ventas novas para ela. Mas ficou a imagem, o sentido de missão que é para isso que lhe pagam, se exceptuarmos o tempo em que ela podia ter tomado LSD e não o fez.
Bom, um charro é o que eu vou fazer.
No entretanto, já o programa estava no fim e vem aquela do nariz de matraquilho com uma alegação final lembrando o caso daquela trintona que ficou sem cara porque tinha um cão lavrador lá em casa que lhe comeu o focinho. Se tivesse um lavrador cão talvez lhe comesse outra coisa, enfim. E vai daí a clarinha das viagens porto lisboa muito feias feias de morrer lembrou que há um sujeito em Portugal que levou com uma barra de metal nas ventas durante uma viagem de comboio (lá está: a clara e os comboios e os matrecos) e ficou com a cara num oito. A clarinha achou por bem manifestar a sua indignação porquanto ainda ninguém se lembrou de ir à morgue (um cortador de carnes verdes, talvez) e pegar na cachada dum desses mocinhos que se matam em plena cento e nove ao volante duma zundap xf e resolver o problema facial do rapazito. Claro que lhe fica bem falar nestas coisas. A rapariga tem problemas, bem sei. Freudianamente falando ela não fez mais do que reclamar umas ventas novas para ela. Mas ficou a imagem, o sentido de missão que é para isso que lhe pagam, se exceptuarmos o tempo em que ela podia ter tomado LSD e não o fez.
Bom, um charro é o que eu vou fazer.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006
o preço da "autoridade" e eu sei bem que não tenho nada com isso
Leio no Público: "ONU: EUA cometeram actos “equivalentes a tortura” em Guantánamo". E cartoons? e críticas? e manifestos? nada disso. Aqui também imperam os "mas", os tais "mas" que surgiram após o 11 de Setembro.
Recomendem, não exijam. Apelem, não forcem. Mendiguem, não protestem. Os Estados Unidos são a vossa mão protectora, o vosso ideal. Ponham lá o respectivo "mas" ou então façam um cartoon anti-americano que ninguém vos fará mal. Simplesmente os que sofrem tantas atrocidades, "equivalentes" atrocidades (esta "lavagem" dá vontade de rir), por parte daqueles que se dizem "do lado do bem" não vão deixar de sofrer. Porque a mão que vos protege é a mesma mão que tortura.
Recomendem, não exijam. Apelem, não forcem. Mendiguem, não protestem. Os Estados Unidos são a vossa mão protectora, o vosso ideal. Ponham lá o respectivo "mas" ou então façam um cartoon anti-americano que ninguém vos fará mal. Simplesmente os que sofrem tantas atrocidades, "equivalentes" atrocidades (esta "lavagem" dá vontade de rir), por parte daqueles que se dizem "do lado do bem" não vão deixar de sofrer. Porque a mão que vos protege é a mesma mão que tortura.
de volta (ou melhor dizendo: bécaguem)
Ali em baixo disse que o food-i-do parou. Não disse que acabou. E como já me apetece outra vez "meter nojo" informo os fieis visitantes que o food-i-do retomará a sua marcha fodida.
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