terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

noites brancas

Esta noite que passou foi dormida no sofá. Raio de sofá que me afaga as bebedeiras e outros psicotrópicos. o meu cunhado tinha dado uma festa de aniversário e eu, que não sou de destilados, afiambrei-me com uma garrafa de vinho do porto e depois, já em casa, aqui del rei que não vou dormir porque quero ver a série "perdidos". Eu sei bem que podia ver aquilo no quarto mas cá em casa o nosso quarto não tem televisão. Cóboiadas só mesmo em vale de lençóis. De maneira que fiquei na sala a olhar para o pequeno ecrã. Sim, pequeno porque cá em casa não temos nenhum plasma. Andava eu a descortinar os movimentos peristálticos da fátima campos ferreira que já foi fátima matos lima (estranho, né?) quando dei comigo a olhar para o dia a nascer por detrás da serra de Valongo. E está claro que quem quer saber as horas numa sala de estar como a minha, muda logo para a sic notícias. E assim foi. Eram cinco horas e tal e estava a passar o eixo do mal com aqueles trengos todos e mais um que não sei quem é nem tive ocasião de saber. O daniel falou muito sobre o caso dos cartoons e eu percebi a cena dele. Mas....tem sempre um mas nestas coisas fracturantes.
No entretanto, já o programa estava no fim e vem aquela do nariz de matraquilho com uma alegação final lembrando o caso daquela trintona que ficou sem cara porque tinha um cão lavrador lá em casa que lhe comeu o focinho. Se tivesse um lavrador cão talvez lhe comesse outra coisa, enfim. E vai daí a clarinha das viagens porto lisboa muito feias feias de morrer lembrou que há um sujeito em Portugal que levou com uma barra de metal nas ventas durante uma viagem de comboio (lá está: a clara e os comboios e os matrecos) e ficou com a cara num oito. A clarinha achou por bem manifestar a sua indignação porquanto ainda ninguém se lembrou de ir à morgue (um cortador de carnes verdes, talvez) e pegar na cachada dum desses mocinhos que se matam em plena cento e nove ao volante duma zundap xf e resolver o problema facial do rapazito. Claro que lhe fica bem falar nestas coisas. A rapariga tem problemas, bem sei. Freudianamente falando ela não fez mais do que reclamar umas ventas novas para ela. Mas ficou a imagem, o sentido de missão que é para isso que lhe pagam, se exceptuarmos o tempo em que ela podia ter tomado LSD e não o fez.
Bom, um charro é o que eu vou fazer.

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