sexta-feira, 28 de maio de 2010

Sobe Mourinho, sobe a calçada...

Sobe Mourinho, sobe a calçada, que nessa subida abrupta o mais não interessa para nada.

Saiba-se que há pelo menos um português que não gosta nada de Mourinho. Um português que não se rende ao espalhafato que Mourinho faz e diz, ás lágrimas para as televisões, ao "reality show" que só não é miserável porque entronca num personagem bafejado pela sorte.
Conta-se que na Roma antiga César escolhia os seus Generais não só por via dos atributos e competências dos proponentes. César perguntava sempre qual o "rácio de sorte" dos candidatos. Da mijeira, do pissarete. Mourinho é capaz de ser o último desses Generais promovidos à tribuna dos heróis graças obviamente a um conjunto de competências mas, fundamentalmente, por via duma sorte filha da mãe! Foi assim no passado e está a ser assim no presente. Por isso é aplaudido por quase todos, menos por um português, e por isso todos se esquecem da sua má formação no que diz respeito ao fair play, ao respeito pelo adversário, pela entidade patronal, pelo jornalista, pelo atleta. São tudo valores que ficam na gaveta quando se trata de aplaudir o leão do circo após cada mordida. Eu cá não o aplaudo. Quero, aliás, dizer que o desprezo e ponto final.


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