Há poucos dias reencontrei-a novamente. A Árvore da minha vida. Uma árvore que tem mais de 500 anos e que eu nela brinquei quando tinha seis sete anos e ia a pé desde o Largo Nossa Senhora de Fátima até à igreja paroquial de Vermoim assistir à celebrarão da Eucaristia Dominical. O velho Freixo era o sítio das nossas brincadeiras. Já era velho e apelativo. Estava oco dentro do seu grande tronco e nós, meninos de vários séculos, brincávamos ali dentro imaginando os nossos sonhos misturados com os nossos medos.
Cresci em Vermoim, com os meus avós maternos que me passaram a base católica que é de todo a matriz da minha educação como homem e pai. Vou muitas vezes a Vermoim ver os meus que lá estão e estarão para além da minha existência. E volta e meia aproximo-me daquele Freixo velho e caído. Toco-lhe, acaricio-o sob o olhar curioso dos velhos que passam.
Um dia fui menino e brinquei nele. Com ele. Hoje, sou um homem crescido e vejo muita ausência de valores na vidas dos mais novos. Tudo é fácil, tudo é rápido, tudo é pouco. Aquele Freixo hoje diz-me que tudo é imenso. Tudo é tranquilidade, espera e valor. Precisamos tanto de valores.
Cresci em Vermoim, com os meus avós maternos que me passaram a base católica que é de todo a matriz da minha educação como homem e pai. Vou muitas vezes a Vermoim ver os meus que lá estão e estarão para além da minha existência. E volta e meia aproximo-me daquele Freixo velho e caído. Toco-lhe, acaricio-o sob o olhar curioso dos velhos que passam.
Um dia fui menino e brinquei nele. Com ele. Hoje, sou um homem crescido e vejo muita ausência de valores na vidas dos mais novos. Tudo é fácil, tudo é rápido, tudo é pouco. Aquele Freixo hoje diz-me que tudo é imenso. Tudo é tranquilidade, espera e valor. Precisamos tanto de valores.
1 comentário:
Ola! Reconheci logo a arvore. Nao moro ai, mas os meus pais perto. Ja temi por ela, e' cada "carecada" que lhe dao 'as vezes!
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