Finalmente aconteceu. Eu fui a uma discoteca com a minha filha. Que sensacional confirmação de qualquer coisa que eu tinha previsto quando ela nasceu. Aos meus quarenta anos ela entraria na idade adulta e eu ainda continuaria cheio de juventude, ainda que perene. E assim foi ontem à noite. Eu, a Mary e a nossa Cat na mesma discoteca, a dançar as mesmas canções, a beber do mesmo copo e a olhar as mesmas luzes feridas pelo som.
Porque me senti “aceite” naquele momento como um simples companheiro de farra, porque não percebi qualquer formalidade ou constrangimento filial, porque caminhei outro passo nesta coisa sempre nova e renovadora que é ser pai, hoje sou um rapaz ainda mais consciente de que tudo isto vale a pena.
P.S.: A Cat foi colocada na Faculdade de Letras do Porto e vai cursar Jornalismo e Ciências da Comunicação. Não é tão bom?
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