Cada vez me impressiona mais a histeria blogosferica sempre que o Abrupto “dá um peido”. E digo peido porque tudo o que leio do abrupto é, em regra, volátil como um peido, estridente como um peido e dificil de inalar…como um peido. Se o homem não gostou de ver a morte de Feher tratada nos media do modo como foi tratada, houve logo uma trupe de discípulos que o acompanharam. Se o homem “flatuleia” sobre o grego e a importância desta língua, a clássica, logo se seguiram múltiplos textos, ora de gregos ora de troianos, a louvar aquele aroma intelectual. Se o homem fala que não gosta que façam piadas com o facto de um velho ter caído, sim um velho em primeiro lugar, e só depois o Fidel Castro, o ditador, personalidade nada interessante quando cai ao fim de várias horas a discursar, logo foi seguido por um “conto e oito” de gente atenta e de muito boa moral. Porque as pessoas riram-se por se ter tratado de um velho, não pelo caricato da cena e até pela metáfora em si que encerra a queda de um ditador, ora pois. Ou seja, este “homem bom” é, assim abruptamente, o barómetro da blogosfera. Até se deu ao luxo de justificar um erro ortográfico, não fosse o F.J.V apontar tamanho deslize, ou mesmo uma tal bomba, que se auto proclama de inteligente, fosse colocar um breve diálogo (com quem, não sei bem) aludindo ao”erro de Pacheco”. Dava um belo título para um interessantíssimo ensaio este “erro de Pacheco. Adiante.
O que eu gostaria de saber era se nós, aqui, podemos ter vontade própria, sentimento genuíno, e expressa-los livremente, sem as preocupações estéreis de tentar adivinhar as reacções desses “gasodutos da web”, que encarreiram tudo a preceito e etiquetam todas as coisas como se para tanto bastasse apenas munirem-se de uma folha de cálculo com duas variáveis apenas: o bom e o mau.
nota do editor: neste texto foram feitas referencias a 3 blogs. a redacção dispensou qualquer tipo de hiperligação porque "ambos os tres" blogs recusam exercer o principio do contraditório.
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