sexta-feira, 6 de outubro de 2006

uma legislatura pouco à portuguesa

O Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, tem toda a razão. As Câmaras Municipais são as maiores gastadeiras dos poucos recursos financeiros do Estado português. Fernando Ruas, por mais que se esforce e por mais mediatismo que tenha, não consegue fazer passar a ideia de que é vítima. As Câmaras Municipais querem mais dinheiro apenas para criarem mais Empresas Municipais fantasmas e atribuírem cargos de mordomia aos respectivos peões locais, com altíssimos salários e esplêndidas regalias, como é o caso do presidente da Junta de Freguesia de Pedroso que já é administrador de um par de Empresas Municipais de Vila Nova de Gaia, quase todas elas deficitárias, por exemplo. Na verdade, as Câmaras querem mais dinheiro para satisfazerem os caprichos megalómanos dos respectivos Presidentes. E não me espanta nada que haja gente a apoiar Ruas e a apoucar o Ministro das Finanças. Não me espanta nada que nesta sociedade mediatizada, em determinado tempo (eleições) sejam pedidos bons governantes, bons ministros, e depois (no momento em que a mama fica em perigo) tudo sirva para apoucar homens do Governo que nada mais fazem do que governar com a razão, deixando de lado a emoção.
Não sei se estou a ser claro, mas a verdade é que este Executivo tem governado o país com muita responsabilidade e José Sócrates demonstra todos os dias que é o homem certo para o lugar certo. Claro que os lobbys irão contrariar ao máximo estas linhas estratégicas do Governo. As Câmaras, os Médicos, a Função Pública em geral, querem sempre mais e melhor para eles, esquecendo-se que o país é um todo e estamos em maré de arrepiar caminho.

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