quinta-feira, 23 de novembro de 2006


Porto de Mós, Vila Forte, assim chamada por Luís Vaz de Camões num dos 10 cantos dos Lusíadas (Canto VIII:"Vês este que, saindo da cilada,/Dá sobre o Rei que cerca a vila forte?”), é uma vila arejada e muito bem ordenada em redor do seu belo castelo altaneiro que se avista ao descr a serra quando se vem de Santarém. O velho casario que circunda o castelo vive bem com as modernas vivendas que preenchem as margens do rio Lena, e assim, podemos dar honesto testemunho de que é possível progredir sem destruir.
O caro leitor sabe que eu resido na área metropolitana do Porto, a grande e sempre orgulhosa urbe nortenha, de boas gentes e bla bla bla. Mas porque será que ali, em cada vila ou cidade, em cada lugar onde há uma autoridade, há sempre um assassino urbanístico, um açougueiro do passado histórico, um construtor civil desesperado por ser recompensado pelas ajudas prestadas aos novos regedores da maculada autoridade local? Complexo, digo eu. Só pode ser uma questão de complexo-de-obra-feita.

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