Segunda-feira de uma semana recente, Valência. O meu telemóvel já me tinha dito que eram seis horas da manha (espanholas). A malta levantou-se e rapidamente se aprontou para rumar a Sagunt, onde nos esperavam aquele par de lindas ninfas de que já aqui dei conta.
Tomei a palavra e comuniquei ao grupo que me ia embora. Que dissessem a quem de direito que eu tinha que me apresentar em Portugal. E assim foi, o grupo partiu e eu fiquei ali a arrumar o meu saco.
Já na cidade, parei numa mercearia e pedi o "marcador" emprestado. O precioso "marcador", que garbosamente apontava os preços dos "melons" e das " naranjas", estava longe, por certo, de se imaginar a debitar, garridamente, as palavras “ Madrid” e “Portugal” em dois cartões grandes e castanhos. Dois dias depois uma carrinha parava à minha porta, nos Carvalhos. Era a ultima das três boleias que me trouxeram a casa.
Trazia o saco um tanto mais pesado, carregado que estava com uma enorme folha de “canabis” que me fora gentilmente oferecida pelo Raul, em Madrid.
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