quarta-feira, 7 de junho de 2006
conspirações da alma III
Vinte anos. Passaram vinte anos e pronto. Aquela viagem ficou guardada, como todas as viagens, e agora estamos mais velhos. Todos os poemas do mundo não servem de nada. Todos os caminhos, todas as árvores e todos os rios não chegam para abraçar esta corrente de memória, esta lembrança indelével. Passaram vinte anos e as asas levaram-nos. Os ventos fortes, tempestuosos, levaram-nos para longe e ficaram os sonhos, os desejos, as angústias e a memória. A menória daquilo que foi e deixou de ser. A menória como um filme mais belo que todo o cinema do mundo. A memória que me faz sorrir hoje como há vinte anos. E se o sol aparecer de novo, então valeu a pena. Sorrir é uma coisa que vale a pena. Pela memória.
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