Oiço o tema “Amélie”, do filme "O Fabuloso Destino de Amélie", e nada tenho para fazer. Estou longe de casa e a cama do hotel está longe da minha vontade.
Não me apetece fazer nada. Podia ir ao “Terreiro” beber cerveja e olhar o castelo de Leiria que, na noite, fica mais bonito, mais castelo. Podia estar num bar qualquer da Batalha a ver pessoas bonitas, a ouvir a música estafada dos bares de gente (porque há poucos bares de não-gente) quase sempre cheios desses seres sorridentemente banais que enxameiam os sítios de se beber, demasiadamente bonitos e muito bem vestidos, perfumados, barbeados, usando cores vivas nas malhas de pouco pano. Mas detenho-me, quieto, quase sonolento a ouvir música. E a fumar. E no entanto podia fazer tantas coisas de que desejaria fazer aqui, se não estivesse aqui, se é que estou aqui.
Não me apetece fazer nada. Podia ir ao “Terreiro” beber cerveja e olhar o castelo de Leiria que, na noite, fica mais bonito, mais castelo. Podia estar num bar qualquer da Batalha a ver pessoas bonitas, a ouvir a música estafada dos bares de gente (porque há poucos bares de não-gente) quase sempre cheios desses seres sorridentemente banais que enxameiam os sítios de se beber, demasiadamente bonitos e muito bem vestidos, perfumados, barbeados, usando cores vivas nas malhas de pouco pano. Mas detenho-me, quieto, quase sonolento a ouvir música. E a fumar. E no entanto podia fazer tantas coisas de que desejaria fazer aqui, se não estivesse aqui, se é que estou aqui.
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