sábado, 30 de abril de 2005

alegria e drama

Ganhámos. O resto é destilaria.
Conheço um alambique em castelo de Paiva muito bom. Não percebo porquê mais alambiques. Ora estes tipos não se enxergam? Então não viram o penalty sobre o Nuno Gomes? Pois não. Então não viram a bola a bater na mão do defesa? Pois não. Então não se lembram do lance do Abel Xavier contra a França em 2000? Não se lembram não. E não viram o golo do McCotovelada marcado em gritante fora de jogo, hoje mesmo, ainda agora mesmo. E como foi pouco, ainda tiveram um bónus de um penalty enexistente oferecido...e falhado (que pena pá)? E não escrevem? E não colam testemunhos? Não. Não escrevem nem colam porque a miopia é assim mesmo.
Um gajo quando vê um tipo a olhar para nós com um olho virado para a torre dos Clérigos dá-lhe, por norma, o benefício da dúvida e fica à espera que ele tente atravessar a rua para o ajudar em tamanha empreitada. E não percebem que estes tipos só adoram futebol quando o clube deles ganha e sempre que isso não acontece o futebol é fraude?
E digo mais: viva o árbitro que teve coragem de não nos roubar dois penaltys. No tempo do apito dourado era roubo certo, acrescido de um castigo máximo contra nós. Pois mas isso já lá vai. Os tempos são outros. Agora é tempo de “A Queda”.
Que humanista eu sou. Por momentos julgo-me um tipo porreiro.

E parabéns, sinceros, a todos os portistas por mais um enorme sucesso que eles estão a viver, delirantemente: Um clube desconhecido, de terras de sua magestade ( e aqui todos nós sabemos que o Porto tem laços históricos com Inglaterra)conquistou um campeonato. Que bom, né?


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