sábado, 25 de outubro de 2003

DITOSA PÁTRIA. Cito aqui o Aviz: "...Vejam, oiçam: a «catedral», as toneladas de cimento, o estado da relva, as bifanas, a marcação do campo, a lama, os transportes alternativos, um vice-presidente a anunciar que toda a gente vai ser revistada (ele mencionou «armas», portugueses!, ele mencionou «armas», que vergonha), o glorioso trajecto da história do clube, os lugares sentados, a falta de estacionamento, os 65.000, o betão, as colunas, as vigas, os acessos, os uruguaios, os futuros lugares de estacionamento, a loja para as bandeiras, os taxistas, o controle UEFA, os vips, os vivas à Nação, a imprensa, os títulos vergonhosos de A Bola.." para dizer a esse homem culto que se chama Francisco José Viegas que o Benfica é mais do que qualquer vitória do Porto, seja ela em Marselha, em Tóquio ou até em Marte contra 22 marcianos. O Benfica é de facto uma imensidão de alma e paixão que nada nem ninguém conseguirá nunca diminuir. E apetece ser menos polido para com o Aviz e afirmar, sem rodeios que se acaso, e por absurdo, todos os benfiquistas rumassem ao estádio do dragão (o Burro inclusive) e dessem uma valente mijadela, certamente todos os portistas morriam afogados. Deixando a etiqueta de lado, usando da boa dialéctica pintocostiana, adaqui apelo ao Viegas: deixe de se meter com o Glorioso e aproveite a brilhante carreira que o FCP tem feito apesar de ninguém estar minimamente interessado se o portista comum anda de burro ou de ferrari.

Altino Torres

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