No próximo domingo, dia 23, irei atingir a maior idade no meu casamento. Dezoito anos partilhados com a minha companheira de sempre. A mulher da minha vida. Isto pode parecer um pouco tonto mas eu arrisco tudo.
Eu sei bem que isto não é nada, não é uma boda de prata nem merece missa nem festa nem convidados especiais. Merece-me a mim e a ela… e aos filhos maravilhosos que este projecto nos trouxe, e, portanto, vou comemorar este aniversário durante uma semana inteirinha.
Por isso estou em retiro nupcial, uma coisa minha em absoluto, mas que tenho gosto em partilha-la com quem quiser embarcar nesta festa.
De um tipo como eu, cheio de contradições e dúvidas, cheio de sonhos e louco por viajar por tudo o que é “sítio”, desesperado com as interrogações da vida, maluco tantas vezes, pode esperar-se tudo. Pode até esperar-se uma coisa destas, uma pieguice, um capricho narcisista de armar em "jubilado" matrimonial ao fim de apenas dezoito anos de casado. Eu corro esse risco e durante a próxima semana vou colocar aqui algumas pinceladas, a cal branca que a tinta está cara, sobre estes dezoito anos a brincar às casinhas.
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