Batalha. É quase meia-noite e eu recolho-me na serra para descansar. O ano começa com serenidade. Vende-se, apesar de tudo.
E nestas horas de sossego quase sossego, olho para a noite e vejo as luzes das casas e das estradas e dos carros que passam com gente, por vezes vazios de mais, e estendo-me numa preguiça boa enquanto fumo um cigarro. Os ruidos da estrada nacional 1 fazem-me companhia e sei que o sol ha-de estar a chegar para que as luzes se apaguem.
É assim que começam todos os Janeiros das nossas vidas. Devagar, tranquilamente, porque tudo se ha-de compor. Tudo pode ser perfeito se contarmos com o solinho que nos aquece e nos alumia.
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