Faz-me espécie esta cena dos boatos. E logo numa altura de tanta responsabilidade. Um boato parece valer mais do que uma proposta honesta. Tem mais audiência, claro, e representa a seriedade quando discutido com ar grave. Um boato, meu deus, é algo demasiadamente básico para ser levado assim tão a sério. Quantos boatos já ouvi, de tanta gente ilustre, e quanta figura pública não terá sido envolvida em boatos? Brincamos, claro. Só pode ser.
Já ninguém pensa em propor, em discutir. O melhor caminho é destruir. Fazem palanques luminosos e fingem-se gladiadores. Lutam ferozmente pela atenção. Nada interessa e tudo serve.
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