sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

Sexta-feira. O nome e a coisa existem e são ouvidos. Os comunistas de hoje são tão bons como os de ontem. Os de ontem sofreram por nós e muitos “morreram” da vida porque acreditaram ser possível transformar o país miserável de então. Os comunistas de hoje continuam a ser testemunho vivo dessa sede de transformação, porque o país continua miserável.
Ninguém os ouve? Ninguém lhes liga? Parece que sim, afinal. Eles, os comunistas, não andam aos berros, de megafone, a acenar ao povo. Um verdadeiro comunista não necessita de andar com uma bandeira. Ele fala a sua mensagem e sabe que anda em contra ciclo, que há gente interessada em banir os seus símbolos. Ele sabe que a tentação não é de agora e que muitos camaradas já se renderam ao fácil, à capa de revista. Mas um comunista ao acordar todos os dias de manha, olhando-se ao espelho, deve dizer bem alto, com entusiasmo: “Eu tenho uma missão”.

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