terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

nós por cá, todos bem

Agora se por acaso fosses todos capazes de vos prostrardes perante a vossa mais ínfima carga de honestidade e vos perguntásseis até que ponto fostes responsáveis pela calamidade processual da Direita, enquanto coisa do poder, agora se pudésseis olhar para dentro do vosso umbigo, não para ele porque o achais belo, de narcisos que sois, e descortinásseis a vossa clamorosa falta de sentido de missão perante a coisa pública, o objecto supremo da politica, por via da vossa natureza de lacrau, da vossa essência instintiva, o suicídio do poder, talvez perceberíeis que em democracia existe algo incomensuravelmente belo e imbatível: a voz de cada um.

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