sexta-feira, 2 de setembro de 2005

Setembro das manhãs mornas e das nortadas misturadas com a neblina do Douro recolhe-me na emoção de parecer que tudo tem de recomeçar. Estamos aqui, na mesma, à espera duma palavra, duma ordem talvez, de alguma coisa que nos obrigue a levantar da areia, guardar a toalha e deixar os livros marcados, a cheirar a sal. Daqui a nada é o frio e a chuva e o mar bravo, fera alva. Daqui a nada vamos para o telhado ver se não caímos, equilibristas.

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