sábado, 24 de março de 2007

testemunhos

Carvalhos. regressei a casa ainda a tempo de assistir à cerimónia de entrega do diploma de valor e excelência ao meu Alex, na escola EB2/3 padre António Luís Moreia, nos Carvalhos. Foi um momento bom. A Organização presenteou-nos com uma palestra levada a cabo pela Drª. Maria Teresa Mendes, Psicóloga e muito experimentada em lidar com o tema do insucesso escolar. Declamou-se Torga, que muito me comoveu, e encenou-se um pequeno excerto do "Principezinho" de St Exupery e que de imediato me fez agendar reler esse magnifico livro nas próximas horas. Depois vieram os aplausos e as honrarias aos alunos que se destacaram no pretérito ano lectivo.
Maria Teresa Mendes abordou o tema da Motivação e discorreu sobre o assunto de forma leve, não obstante ter focalizado os principais tópicos de reflexão sobre essa coisa monstruosa que é o insucesso escolar. De entre várias frases de efectivo interesse para os pais, captei esta: " no primeiro ciclo as crianças aprendem para ler, a partir daí lêem para aprender". Ora aqui está a chave da coisa. Como pai, e se me permite o amigo que me eestá a ler, a solução para combater o insucesso escolar está precisamente aqui: ler, incrementar o interesse dos nossos filhos pela leitura. Para além de todas as coisas que os pais acham que devem proporcionar aos filhos, o incentivo pela leitura deve ser o primeiro de todos os "bens". Inundem a casa de livros, esqueçam as velas decorativas, as casquinhas, os limoges e os belos naperons, povoam a mesa de centro da vossa sala com livros, peguem nos livros quando estão a ver televisão, marquem os livros, levem-nos para a casa de banho, e no vosso quarto, em vez de lindos enfeites, ponham livros na mesinha de cabeceira, com marcadores, mesmo que não tenhais muitos hábitos de leitura. A estratégia tem de ser essa, porque todos sabemos que nos dias de hoje as crianças não têm tempo para ler, nem sequer têm espaço psicológico, de silêncios, para pegar num livro. Mas o vosso exemplo vingará, estou certo. Pensem nisso.

5 comentários:

jg disse...

Caro wah, estou plenamente de acordo com a sua proposta de princípios.
Por experiência própria posso assegurar-lhe que é uma batalha terrível e dolorosa que se trava contra o imenso caudal de solicitações e desassossegos a que os miúdos estão sujeitos diariamente. Mas vale a pena. Acredite que vale a pena.

ELA disse...

Subscrevo. Tenho-a como prática diária a dois: eu e a minha filha! Livros são objectos com alma.

Anónimo disse...

Parabéns ao pai,pelo filho; parabéns ao filho, pelo pai.

Dulce disse...

Ora, nem mais!

Anónimo disse...

é verdade o ke dizes apesar de eu não ter esse exemplo em míuda já ke os meus pais trabalhavam e não tinham sequer dinheiro para comprar livros.

os livros ke lía eram emprestados e a minha mãe apanhou-me várias vezes a ler debaixo dos lençois iluminada por um isqueiro, já depois da hora de apagar as luzes...tal era a minha vontade...

o exemplo é fundamental, mas as pessoas ke leem convulsivamente teem mais kk koisa ke as faz desejar livros e perder horas numa fnac por ex.

beijo

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