sábado, 24 de janeiro de 2004

Intrigante. Li no Expresso um apelo de José Manuel de Mello: “juntemo-nos a Espanha”. E li também o “choque violento” de A. J. Saraiva (neste caso sou forçado a concordar com o Barnabé - só ele próprio deve acreditar nas suas teorias): “hesitamos sobre se valerá a pena o país continuar a existir”. Falta a pergunta: E os Espanhóis aceitam-nos?.

Ingenuidade.No mesmo jornal João Pereira Coutinho fala de uma ou duas teses sobre sexualidade. Não querendo colocar em causa os doutos autores, JPC resvalou para a estafada batida na mulher, pobre submissa. Alguém acredita que o homem seja, nos dias de hoje, o grande predador doutros tempos? Eu não.

Ary dos Santos. A minha formação/geração/condição/ impede-me de comentar o que escreveu o mesmo JPC sobre aquele escritor. Se atendermos ao facto de nos E. U. haver cursos universitários sobre Dylan (se calhar porque ele não viveu a grande depressão mas serviu-se desses traços históricos para assentar a sua obra escrita, ao contrário do Ary, coitado, que viveu a revolução e infelizmente, quase não a ultrapassou) e se atendermos ao facto indesmentivel que em Portugal os manuais escolares apresentam textos sobre o regulamento do Big Brother, então eu tenho que concordar com todos aqueles que colocam duvidas sobre a qualidade da obra escrita deste autor português.

Contradição. Jô Soares anda por cá e vai ao CCB apresentar o seu espectáculo. O patrocinador é a Compal. Alguém se esqueceu da Compal Light.



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