segunda-feira, 16 de fevereiro de 2004
Não tenho nada para dizer. OK, já sei, já estou a ver: o pessoal vai ver o food-i-do escarrapachado no “qualquer coisa barra 2097 barra favorites” e vai entrar aqui e vai ler esta treta mais própria de quem não tem mais nada que fazer. Mas tá tudo. Encarem por favor este post como se fosse apenas uma necessidade impreterível de quem o escreve. Um vicio mais vicio que o jogo, o charro, o tabaco, enfim, um sinal dos tempos. Não li grande coisa hoje. Passei aqui e ali e só vi cenas do Santana. Estava já cansado do Bush e agora aparecem-me com tretas acerca desse morcão. Enfim, este país mata-me. Depois aparecem aqueles teses todas por via da ganza. Vejam bem: a ganza, o meu charro. Ainda me estou a lembrar de ter lido a Clara Ferreira Alves dizer que era do tempo do LSD mas que nunca tomou pitada daquilo. Era careta. Gente, eu fumo e assumo tá? OK, no problemo. Pergunto: não haverá treta em demasia? É um assunto – a treta - que não tem interesse, bem sei. Mas estava eu a dizer que nada vi de especial por aqui, a não ser um tal limoeiro. Gosto do limoeiro. Não há nada mais leal a um homem que um limoeiro, nem os cães. Eu também tinha um limoeiro no quintal do meu sogro. Cortaram-no por não dar mais limões. Nunca ninguém foi mais longe com aquele limoeiro. O pobre era tido por dar limões, não por falar. O raio de sorte que um limoeiro tem de ter nos dias de hoje. De modos que agora só tenho alma para tomar um copo e conversar. Conversar, sabem o que isso é?
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