O abrupto acha que os casos de violência ocorridos neste fim-de-semana foram apenas consequência (que ele já tinha previsto, alias) do “ambiente de histeria colectiva incentivado pelo tratamento televisivo da morte do jogador húngaro”. E confessa-se perplexo pela forma como foi tratado um jogo de futebol (Sporting - Porto), que deveria ser uma coisa eivada da maior paz e amizade entre os povos.
Já se sabia que o JPP anda nas nuvens a escrever sobre coisas interessantíssimas - o abrupto prova-o claramente. O que se fica a saber é que a pequenina fatia de histeria colectiva que o atingiu também, foi capaz de o fazer escrever um ou dois “posts” mais condizentes com o que se passa cá entre os terrenos. E porque certamente ele ignora as centenas de famílias confrontadas com a histeria colectiva dos patrões e das multinacionais em despedir sem apelo nem agravo, e porque ele ignora o sentido de descrença do povo em relação ao que há de vir, e porque ele ignora que o povo não está carecido de “ formas antigas de sensibilidade” mas sim de medidas justas e sérias, foi no futebol, esse sub mundo de bárbaros e insensíveis, que ele encontrou a resposta para a mais evidente e trivial histeria colectiva: o desespero por um país constantemente adiado.
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