terça-feira, 31 de maio de 2005

Encostado na minha cadeira proponho que não se diga nada. Aguarde-se em silêncio, que o barulho é imenso e ninguém nos ouve. Lá longe rufam tambores de protesto, gestos de indignação. Aqui somos o eco. Maldita pedreira.

segunda-feira, 30 de maio de 2005

Nestes tempos de crise há uma nova palavra no já de si riquíssimo léxico das transacções comercias: “Abraço”. É empregue quando o credor telefona ao devedor a pedir que este amortize aquela dívida tão familiarmente íntima dos dois: "vê lá se me dás um abraço”.
Uma questão de estima.
Por vezes apetece entregarmo-nos sem dar luta. Como se estivéssemos em frente a um comboio e, sabendo que ele investia para nós, deixávamo-nos estar ali, e saboreávamos todo aquele tempo. O tempo que nos separa do esmagamento. Da morte. E nesse tempo conscientes, tudo nos vem à cabeça. O filme das nossas vidas, sem “close ups” e sem água das pedras. Sem extravagancias. O nosso filme em curta longa-metragem.
Por vezes, dizia eu, apetece uma entrega sem luta. E ficar a saborear a distância de um fim qualquer. Um travo agridoce de prazer.
Quase sempre se pensa que lutar é bom. Mas a glória de enfrentar o mais negro precipício é um dos mais raros e belos sabores.
Tu já me tinhas avisado. Olha que este mundo é, de todo em todo, igual a todos os mundos. Há os ricos e os pobres. Os “de espírito” abundam. Há os que se nota terem tudo e há os gajos da parte de baixo. Os tesos. Há os de compaixão e os “julgas”. Ou julgas que não? Há os que têm a mania de tudo conhecerem e os que, tudo conhecendo, têm a mania de só eles saberem. Há de tudo aqui. Pois há. E tu também andas por aqui. Atravessas todos os mundos como se fosses um caminhante. E Santiago é ali tão perto…
Ao longe oiço um pássaro a cantar muito excitado. Anda a fazer festa por qualquer coisa. Os pássaros festejam muito e nunca foram apanhados por uma brigada de trânsito. Quando um dia eu for pássaro quero festejar tanto e até vou esquecer querer voltar a ser homem.

domingo, 29 de maio de 2005

O Setúbal venceu com muito mérito a taça de Portugal. O Benfica foi o que eu já esperava, uma equipa pobre. Sem Luisão não existe, com Trapatoni existe muito pouco e, depois, o trio eléctrico teve um percurso longo de festa.

Gostei de ver o Setúbal a correr depois de ter andado as últimas jornadas do campeonato a estagiar, abrindo as pernas ao Porto quando estes precisavam desesperadamente de alimentar o sonho impossível de serem campeões. O Setúbal mereceu, digo eu, benfiquista, e cumprimento-os, pois.

Aguardo ansiosamente pela despedida do nosso treinador. Obrigado senhor Trapatoni.

Agora vou ver o Rui Santos a descambar no Benfica, a destilar o seu ódio perante o maior clube português. Nós, benfiquistas, somos desportistas e sabemos o que valemos. A festa foi boa, pá.
Da minha janela vejo a serra de Valongo. Há putas nas ruas municipais em volta da serra de Valongo. Ninguém fala delas, nem fotos nem nada. Elas ficam hora e horas sentadas à beira da estrada esperando aquela motorizada rocinante, ou uma Mitsubishi Canter, de caixa aberta, que pare. Elas não pagam IVA nem têm custos de venda. Não gastam água nem têm aquecimento central. São as putas da estrada, de pernas abertas e revista Maria na mão. Quando está frio elas fazem uma fogueira para se aquecerem. Elas têm patrões que se escondem nos pinhais, atentos ao negócio, empresários sem computador, sem “Primavera Software”. A folha de caixa deles é um molho de notas que lhes são entregues. Não fazem orçamentos nem “sales forecasts”.
Uma puta de estrada é o quê? Mão-de-obra explorada? Função pública? Quadro técnico? Tem idade de reforma? Aumentos? Carreira? Nada disso. Uma puta de estrada é um serviço público que todos vêem, alguns utilizam e quase ninguém quer saber.
A serra de Valongo fervilha de actividade. As TVs estão prontas para as grandes reportagens. As putas nunca existiram.

sábado, 28 de maio de 2005

Um dia vou escrever um poema. Qualquer coisa que meta amor e ciúme. Ou desejo. Adoro o desejo em excesso de velocidade. Um gajo quando deseja, quando é por demais aditivo, percebe que a satisfação se recolhe no espraiar das frustrações. Complicado isto. Um poema sobre isto é coisa de grande empreitada.
Para além disso não vou à feira do livro. Primeiro porque ainda tenho muitos livros para ler e ando teso também, segundo porque o Abrupto desmoralizou-me com todo aquele realismo negro à volta da feira do livro do Porto. Que saudade da velha feira na Rotunda da Boavista…

E como dizia, vou ver se escrevo um poema sobre o desejo.

Cavaco é o pai do monstro

Quem o diz é Miguel Cadilhe. Ora bem...


Da minha janela vejo a serra de Valongo. Não sei porquê mas creio que já escrevi isto num post qualquer. A serra de Valongo e a minha janela são a minha fonte de inspiração quando não sei bem o que escrever.
Bom sábado.

Entretanto recebi um mensagem no meu telemóvel dizendo: "liga-me com urgência. Dinheiro à vista". Ó diabo!!!

sexta-feira, 27 de maio de 2005

Hoje o dia nem correu muito mal. Pouco transito nas artérias da metrópole, muita gente em casa e apenas a morrinha teimava em empastelar a mais fantástica segunda-feira do ano. Não há melhor segunda-feira do que aquela que anuncia um sábado.
Por isso dizia eu que o dia nem correu assim tão mal. Arrebatei umas tripas à moda do Porto, no restaurante Barão, ali na Barão de Forrester e conversei bastante sobre trabalho e estratégias de venda e tal. Agora ando a desenvolver o “Procor”. Não é nenhuma candidatura a fundos europeus, não senhor. O Procor, para quem não sabe, significa “Programa Corporativo de Recomendações”. Cada cliente meu recomenda-me a cinco ou seis amigos e eu, obviamente, recompenso esse meu cliente. É uma forma de conseguirmos mais clientes pela via mais transparente: a recomendação. De modos que liguei a um cliente meu a expor a coisa e ele, lá do outro lado da linha “ Eu ando a convencer um casal amigo a adquirir o colchão igual ao meu porque realmente aquilo é uma maravilha. Eles quase compravam um na Colunex, mas eu estou a dar-lhes a volta. Aquilo realmente…então a vibro massagem é uma delicia. Chego a casa estoirada, ligo aquilo e fico ali deitadinha um tempinho e olhe…uma maravilha”. Fiquei sem palavras e pronto, lá lhe falei do Proco,r mas ela que não. Recomenda porque é bom.
“Procor” me havia de dar. Quem está bem servido é um Procor por natureza.
Às vezes fico a olhar para a janela, com cara de vitelo mal morto, à espera de qualquer coisa para escrever. Deixo-me estar de boca aberta e olhar desabrido como uma criança a ver navios.
Um post é um parto difícil, exceptuando os clones. Há muitos clones postados. E parasitas simbióticos. E cargas de perfume “Ach Brito”. Um post saído de uma observação da paisagem é que é um caso difícil. Da minha janela já vejo o lusco-fusco. È a noite a chegar. Boa noite.
Este blog continua em "greve de blog". De toda a maneira ( este termo aprendi com um emigrante em França - eles não tardam!!) só cá vim porque tenho um outro problema:sou viciado em blogs. Humpf

quinta-feira, 26 de maio de 2005

Estar farto de ter um blog” é a nova doença dos cibernautas. Eu falo por mim. Um tipo como eu apanha muitas constipações, algumas indisposições, caganeiras e outras pequenas doençazitas que, em abono da verdade, nem necessitam de consulta médica. E um tipo como eu, se está vulnerável a essas “petites maladies”, acaba também por apanhar uma “farto de ter um blog”. Sintomas não faltam e razões também não.
Um tipo olha para o blog, solitário, e apanha cada decepção. Vai ao e-mail do blog e é só gajos a prometerem um “pénis enlargement”, “low price Viagra” e outras merdas ilegíveis. Ora bem, para quê ter ali o e-mail? Um tipo vai aos comentários e é só respostas sobre futebol e uma ou outra cena de politica. E os textos pessoais, pesados, inócuos muitas vezes? Nada. Ninguém comenta nada disso. Depois um gajo vai aos blogs dos famosos e dá com um post ainda mais inócuo, ainda mais pesado e “tunga”. Cento e tal comentários. E de gaijas aos molhes. Para quê então ter comentários? Um tipo vai ao technorati e aquele besta anda há mais de 30 dias para ser actualizado. Sei lá se algum filho da mãe me insulta ou me manda um beijo. Pra quê ter o technorati então? E depois temos o sitemeter que nos mostra as estatísticas. Sempre os mesmos gaijos a virem aqui e nunca uma visita do Murcon. Aquele gajo não deve ler blogs, de certeza. Gasta os dias a ler os comentários das gajas e dos pinga-amores lá da tasca dele.
Depois, um gajo sabe que para aumentar as visitas tem de descascar pessegueiro em busca de uma cena mais catita e que agrade a um ou outro blog de referência. Caso agrade lá vem um link e prontos, mais cinquenta visitas à custa dele. Depois um gaijo já é campeão nacional. Já sabia bem a merda de governo que aí vinha. Um gaijo não pode abusar muito em merdas porno porque é “home casado e com filhos pa criar”. Além disso nunca ninguém me citou num jornal, “incrível” que fosse. Nada.
Foda-se, um gaijo é sozinho carago! Um gaijo não pode andar constantemente a meter-se sempre com os mesmos. Há quem me tenha dito que eu devo ser cliente do besugo, tantas a vezes que ele se refere a mim. Não é justo pá, ele não exerce medicina para males da tola! E depois o Avis (o link é só para enganar) prometeu-me que me dava os parabéns se o Benfica fosse campeão e, até hoje, nada. Fico fulo, tá claro. Amuo, ora bem.
Além disso ninguém ficou escandalizado por este sítio encerrar. Ninguém quer saber. Não recebi um único mail a pedir: “Não faças isso. Precisamos de ti. És o maior”.
Assim não dá. Vou parar e voltarei mais tarde. Se calhar, amanhã. Mas que fique claro que vou parar como protesto. Não há mais actualizações enquanto não me mostrarem que adoram o meu blog e que morrem se eu não voltar.
Foda-se, digam que gostam do meu blog, pá. Custa assim tanto? Ficava curado e era de borla.

quarta-feira, 25 de maio de 2005

o food-i-do vai estacionar. um dia talvez apareça uma actualização ou isso. foi bom blogar.
Se eu um dia te dissesse coisas que tu não irias gostar de ouvir, coisas que eu sei serem difíceis de dizer, porque iriam mexer contigo, iriam agitar a tua consciência boa e te fariam cavalgar sobre as minhas palavras com investidas aguçadas, sangrentas, se eu um dia te dissesse que é necessário mudar, mexer muita coisa, como ficarias tu depois dessa tempestade?

terça-feira, 24 de maio de 2005

tomamos palavras todos os dias. e todos os dias rezamos pequenas orações, lidas apressadamente. qualquer coisa que nos marca a vida e que teimamos em fazer de conta. umas vezes rimos, outras nem isso. coisas que nos habituámos a visitar. e se um dia dissemos que isto não é nada impressionante foi porque não percebemos que muitas impressões não precisam de o ser.
O Sr. Edward Milford, diplomata, enviou-me um e-mail notificando-me que sou beneficiário de cerca de sete milhões de dólares americanos. Declinei a prestigiada notificação alegando manifesta falta de ambição. Se alguém estiver interessado eu reenvio o e-mail.
Tomei o pequeno-almoço e fui para a varanda estender umas roupas. Reparei que a minha buganvília ainda não deu sinais de que está bem. De tantas buganvílias que trouxe do Algarve esta parecia ser diferente. Parecia capaz de resistir a este ar do Norte, ou a mim, sei lá.

segunda-feira, 23 de maio de 2005

...E lá deixámos o "trio electrico" seguir o seu caminho.
Condicionado pela alegria dos meus filhos, decidi avançar pela Av. da Boavista, em direcção à Rotunda. Ao chegar aos últimos semáforos, mesmo em frente à Casa da Música, um "popular" (lindo!) abeirou-se de mim: "Cuidado, ali na Rotunda estão os portistas a atirar cenas a arder e pedras para os carros com bandeiras do Benfica". Olhei para o semáforo benfiquista e, de repente,vi uma rampa de peões a indicar o caminho inverso da Avenida. Transgressão, inversão de marcha para poente e casa.
Um certo professor renomado deve ter observado a cena da sua janela e não se sabe se escreveu qualquer coisa sobre tamanho crime rodoviário.
Ontem fui ver os novos campeões. Marquei lugar mesmo à saída do estádio do Bessa, na companhia dos meus. Quando o "trio eléctrico" iniciou a sua marcha triunfal foi o delírio. A minha mulher ficou logo "apaixonada" pelo Trapatoni que saudava a multidão, qual Bento XVI à civil muito bem acompanhado pelos seus cardeais jogadores.

O velho Trapatoni vai deixar-nos.

Senhor Trapatoni, a minha mulher gostou muito de o ver e até lhe enviou um esbracejante cumprimento. Pode ser que ela fique, agora, um "quinininho" mais benfiquista.
Obrigado Excelência.
Claro que da minha varanda gritei, à força toda, “somos campeões, caralho!”. Três gritos estridentes, para que constasse. Libertar um grito há tanto tempo preso na garganta, e ainda por cima constantemente atropelado por festas e festinhas dos azuis, dos verdes e até dos “camisolas aos quadradinhos” era coisa esperada ansiosamente. De modo que durante o dia de ontem eu andava perdido em espasmos mentais sobre “o que iria ser logo à noite”.

Por isso perdoem qualquer coisinha menos própria. E parabéns ao fc porto pela conquista brilhante do segundo lugar. O Sporting estava a perder, de goleada, e, por isso, e só por isso, os adeptos do porto saíram do estádio e dirigiram-se para a baixa da cidade. A sua cidade! Que aquela praça não é de mais ninguém. E comemoraram bem a sua vitória. Ao seu nível.

[E consta que um certo professor renomado saiu na estação do metro da Casa da Música, vindo do Dragão, meteu a viola no saco, foi para casa cheio de medo dos vândalos benfiquistas, e desatou a escrever sem parar. Paliativos.]

sábado, 21 de maio de 2005

post (sem foto)

Um tipo pode ser um filho da mãe, pode ser um tirano que cometeu crimes “holocaustianos”. Um tipo sabe que é um criminoso e está preso e há-de ser julgado pelos crimes que cometeu. E há-de pagar por isso, segundo as leis e o Direito.
Um tipo espera tudo e pronto. Uma foto em trajes menores a correr mundo, mesmo dum tipo assim, ridiculariza-nos a todos nós, os "justos".

sexta-feira, 20 de maio de 2005

para uma boa educação sexual o que é preciso é dizer aos meninos e às meninas que a masturbação faz bem e que as pessoas deveriam ser livres de serem apalpadas e esfregadas nas zonas do corpo onde sentem prazer.

(acho que não me estou a fazer entender...que se lixe, eu sou um blogger)


Segundo o jornal "O Jogo" os Superdragões vão fazer guarda à Av. dos Aliados, no Porto, logo após o encerramento da Superliga de Futebol.
Qual será a táctica CAA? Intifada? Navalhada? ou vamos assistir a um torneio medieval?


coisas de nada

Ontem à noite fui ao café. Vou quase sempre ao café, à noite, apesar da cara contrariada do meu amor. Mas isto de ir ao café tem uma ciência por trás. Um tipo sai de casa, “não venhas tarde”, entra no café e senta-se ao balcão “uma cerveja”, aliás, “uma heineken”. Começa-se logo por aí para que conste, que o café está muito caro. O raio de uma chavenazita de café por cinquenta cêntimos é um roubo, principalmente naquela hora. Principalmente quando sabemos que não faltarão três minutos para pedir cerveja. Ora e a ciência continua. Um tipo fica ali, conversa, repisa e bebe. Às vezes há vodka geladinha e brindes a coisas que saem a pretexto da vodka, “ tenho mas é de ir para casa…” e mais cerveja e agora só vou quando for meia hora. E um tipo deixa-se estar e sabe que os miúdos dormem e ela, o meu amor, ainda está a ver a série preferida, na “dois”. Já passa da meia hora e “olha aí duas heinekens e uns amendoins para dar lastro” e aquela conversa apareceu mesmo agora, tinha de ser “ olha que gajas boas na “fashion tv”. E eu a olhar para aquele festival de mamas e coxas “tenho mas é de ir para casa…” “Já bais Torres?”.
Desta vez saio mesmo. Entro no carro, subo a estrada e deixo-me estar à espera que o portão da garagem abra, lentamente.

quinta-feira, 19 de maio de 2005

dois amigos dos quais um subiu na vida

- Então meu? Que tal essa vida de deputado?
- “Baisindo”!
- Conta lá aqui à malta. Já fazes parte de alguma comissão parlamentar?
- Faço umas coisitas. Estou na secção dos que dizem “muito bem!”. Cansativo, pá.

dois radicais pela ética

- É pá, ganda estouro!
- Chiça! o airbag estoirou-me mesmo nas ventas!
- Estás ferido?
- É so chapa. O capô, O radiador. Dasseee...o teu também ficou bonito!
- Olha, vamos ali tomar um cafezinho enquanto decidimos se este acidente é dos de "chamar a polícia".
- Queres que leve o malmequer?

não pagamos!...

Tenho mesmo que repisar o assunto da EDP. No início desta semana já aqui publiquei um post, dando conta do raio da factura que recebi da nossa estimadíssima companhia de electricidade. Pois pois, manda a regra que se pague porque os gajos cortam logo o raio da luz. E nós precisamos de energia, não é?
Entretanto, dou conta de que há milhares de cidadãos, gajos, que estão na minha situação. Alguém falou que isto é ilegal (facturarem merdas que deveriam ter sido facturadas há mais de 6 meses).
Há algum movimento para combater isto? Alguém criou "O Sítio do Não-pagamento-da-merda-da-factura-da-EDP"?
Que burrice a minha, isto não é uma coisa de "macros". É coisa de gente... que paga contas.
E petições? Só para charros? Raios.
Azar...

pois...

In a Portuguese Saloon
a fly is a circling around
the room
You'll soon forget the
tune that you play
For that is the part
You throw away
Ah, that is the part
You throw away

Tom Waits

muito treino

Todos sabemos que para se ser Jedi é necessário muito treino. Porém, nem todos lá chegam.

via attu

obviamente, digo NÃO

Deixemos o futebol, jpt, e vamos lá ao que interessa.
Pacheco Pereira afirma no "Público" de hoje (link a pagantes), que existe uma "manobra de propaganda em curso". Aponta esta coisa do défice como um déja vu politiqueiro e mostra-se impressionado com a falta de atenção que o presidente do Banco de Portugal demonstrou ter, ao afirmar que as coisas estão piores do que ele julgava.
Concordo em absoluto.E aqui, particularmente aqui, impressionam-me esses "brincalhões aperaltados", tipos certamente bem pagos e que recebem os seus salários a tempo e horas e que desataram a brincar às apostas sobre o défice. Tão lindo! Tão "in"!...
Já a TSF anunciou ao mundo o "Sítio do Não" criado por JPP. Do político, conheço-lhe as razões e percebo-o. É necessária uma palavra a todos os eleitores que têm andado distraídos a votar ora no PSD, ora no PS e que, certamente, se não forem espicaçados, deixarão correr o marfim ao "bel prazer" do loby pró-Sim. Evidentemente que eu não necessito do tal "sítio do Não" porque eu votarei "Não".
A Pacheco Pereira aconselho-o "a comprar boa fruta pois a fruta também é boa para a saude dele". Espanhola, claro está.

quarta-feira, 18 de maio de 2005

a beber uma cerveja

Estou para aqui a beber, no café do costume, e a folhear alguns blogs. De repente, sai-me uma destas coisas da cabeça, um raio dum pensamento...

Vejamos:

1- Diziam por aí que o abramovich era também dono do CSKA (para além de ser dono do Chelsea).
2- O CSKA participou na Liga e calhou no grupo do Chelsea.
3- Na última jornada da fase de apuramento o CSKA precisava de ganhar em Paris ( contra o P.S.G), para seguir em frente. O Chelsea liderava, estava apurado e podia perder com o F.C.Porto.
4- O CSKA acabou por vencer em Paris mas o Porto ganhou ao Chelsea, o super Chelsea de Mourinho.

Conclusão:

Para Abramovich tudo acabara bem, ou seja, o Chelsea ía ganhar a Champions League e o CSKA venceria a Taça Uefa. O que falhou aqui?

nada feito

O Sporting perdeu porque não soube nem quis ganhar. São coisas, amigos, são coisas. Mas isto, não sendo alegria,também não é nenhum drama. Isto é apenas um jogo.
Por mim, não estou receptivo a comungar com a estupidez. Refuto, desde já, esse tipo de discursos de quem possa estar contente com o que se passou hoje. O discurso "dos de sempre".Daqui, da minha aldeia, envio um abraço a quem gosta de futebol e mando foder, com todas as letras, todos aqueles que possam ter esboçado um sorriso que fosse.

obviamente digo "NÃO"


besugo, vamos celebrar!!!


via afixe

terça-feira, 17 de maio de 2005

gatos, gatos, gatos

aqui e termine o dia com um sorriso.

Dez questões fundamentais sobre a blogosfera lusa.

O "food-i-do" vai fazer 2 anos em Julho e quer saber a tua opinião sobre "isto tudo dos blogs". Faz "Copy Past" deste questionário, responde tranquilamente e publica-o no teu blog ou então envia-o para o e-mail dali do lado.

1 - Na tua opinião a blogosfera lusa tem impacto na sociedade portuguesa?

2 - Quem aconselharias a criar um blog e porquê?

3 - Qual a tua opinião sobre os livros que nasceram dos blogs?

4 - Qual a tua opinião sobre blogs pagos?

5 - No caso de já conheceres o Blog " Abrupto" qual a tua opinião sobre a carta à mãe que Pacheco Pereira lá colocou.

6 - Se o teu blog não fosse esse mesmo que blog gostarias de ter? Porquê?

7 - Alguma vez um blog te influenciou politicamente?

8 - Que celebridade "blogosférica" gostarias de conhecer e porquê?

9 - Qual a tua opinião sobre os blogs anónimos?

10 - Qual a tua opinião sobre os encontros de bloggers?

tópico: a minha vida é um piano


the piano man. foto BBC

Foi baptizado o "homem do piano" e anteontem objecto de um apelo de identificação lançado pelo Serviço Nacional de Desaparecidos britânico...(JN)

E temos a crise. Filha da mãe de crise. Elegeram aquela seita para, passados 90 dias, nos virem castrar novamente com o discurso da tanga. Não dizem tanga, não senhor. Mas é o mesmo. Elegeram aquela seita de zombies para nada. Filha da mãe de sina a nossa. Botem portagens, aumentem os impostos, carreguem em tudo. O Povo lá vai, cantando e rindo. E chorando.
Uma bomba é que resolvia esta merda toda.
Vendam-nos a Espanha. Ponto.
Se me desses um refresco eu bebia-o pausadamente, a pensar no défice e, mais do que isso, a tentar achar a solução para esta crise. A minha crise. Mas não. Dás-me vodka e eu bebo-a apressado e atropelo-me nas ideias com o défice e as crises, e, raios partam isto tudo, continuo sem encontrar a solução.

domingo, 15 de maio de 2005

Tenho este mocinho como um comentador desportivo razoavelmente interessante. Revela lucidez e demonstra alguma capacidade de análise sempre que se refere ao futebol e aos seus meandros. Peca apenas quando se trata do Benfica. Afirmar que o golo de Luisão é ilegal representa mais uma nódoa que mancha o talento deste moço.

Nem sei se os despreze, sinceramente. O desprezo é algo que me repugna.
Um tipo sente que está tudo perdido e pronto, agarra-se ao que há. Depois vê isto: ressentimento.
Já sabia que este gajo não vale a ponta de um corno em matéria de futebol, chegando ao cúmulo de nos injectar merdas destas por de entre interessantes matérias sobre coisas interessantes. Surpreendeu-me, por outro lado, a fina ironia deste amigo, misturada com o tal secreto (?) desejo de nunca mais ver o Benfica campeão. Mas compreendo isso, pá. Tocante a forma como o doctor B. digeriu a coisa. Fair Play aqui, sim senhor. Bonito!
E para mim tanto faz. Ontem ganhei, como podia ter perdido. Não foi a glória, não senhor. Foi uma alegria daquelas, isso foi.
Chegar aqui e perceber que, afinal, a coisa é muito mais importante do que um simples jogo de bola é que me faz espécie. Ver tudo isto por causa de um simples jogo de futebol é causa para doutoramento.

Para a semana nem vou ao Bessa, apesar de ter acesso a bilhete de sócio do Boavista. Vou ficar a saborear este fenómeno, junto dos amigos, dos portistas e dos sportinguistas. E se houver lugar a festa tudo bem. Caso contrário, que festeje quem tiver de festejar.

sexta-feira, 13 de maio de 2005

o meu onze para a vitória (dedicado a trapatoni)

Moreira; Fyssas; Ricardo Rocha; Luisão; Miguel; Petit; M.Fernandes; Geovani; Simão; Nuno Gomes e Mantorras.

O Resto é "catenaccio: E' così chiamato, con intenzione spesso spregiativa, un modulo "difensivistico e contropiedista" molto in auge in passato dalle nostre parti, tanto da assumere anche la dizione "gioco all'italiana".
Consiste nell'utilizzare un modulo 11-0-0, in cui il giocatore più avanzato è il portiere.
"


iluminices

O Sítio do Barnabé Amarelo faz hoje uma bela homenagem ao Marquês de Pombal. Sim senhor, 306 anos do seu nascimento. Ora bem, o Marquês de Pombal é o tal da "visão pombalina" das obras boas para Lisboa e da recuperação da cidade após o célebre terramoto. Um homem bom? Humano? Democrata? Tolerante? Nada disso. Quem não sabe que procure saber. Esse Marquês seria hoje o alvo de ataques cerrados pela esquerda (toda) e pela ala liberal da nossa sociedade. Apenas os saudosistas de salazar o apoiariam.

O estrado em que se deita este blog

... à espera de ver este sitio vestido de vermelho .

quinta-feira, 12 de maio de 2005

Padre considera aborto mais violento do que matar uma criança

Ajudem-me lá a dissecar isto.
Caro amigo (amigo é uma palavra boa que muitas vezes é utilizada num sentido mau. Não é o caso, creia-me), preocupado estou eu porque temo não saber bem como reagir logo a seguir ao grande-derby-de-todos-os-portugueses. E digo isto porque, olhe, se o Sporting nos ganhar eu até vou beber um copo com uns amigos sportinguistas ( que os há e muitos aqui no Porto). Mas que me vai custar a engolir... e se o Benfica vencer, se calhar em sorte, muita sorte, eu vou suspirar de alívio e vou beber um copo na mesma com os meus amigos sportinguistas. E portistas também.
Numa coisa estaremos de acordo, por certo: o Sporting é muito melhor equipa do que nós. O Sporting tem tudo para reinar esta época. O Sporting, caro amigo, tem um treinador que nunca acusou a pressão, nunca o vi quebrar o verniz e jamais ouvi da boca dele qualquer queixa contra árbitros, contra lesões ou contra a própria falta de sorte. Aquele homem não pode ser comparado ao Mourinho. O Mourinho é que deveria aprender com ele, se não na parte técnico-táctica, pelo menos na forma como devem os treinadores lidar com o insucesso e a frustração.

Mas dizia eu que estou preocupado. Ninguém que não seja benfiquista quer ver o Benfica campeão. Mesmo aqui na Invicata todos os portistas preferem o seu Sporting ao meu Benfica. E eu ando preocupado. O meu clube não tem nada, neste momento, que possa dar garantias de sucesso. Mas eu sou benfiquista e preocupa-me esta teima minha em acreditar na nossa vitória.

Há onze anos atrás, precisamente na semana que precedia o dia 14 de Maio de 1994, já o Porto tinha perdido o título e o Sporting rufava tambores de vitória no grande-derby-de-todos-os-portugueses que se aproximava. O jogo foi em Alvalade e o Sporting tinha uma equipa do caraças. Paulo Sousa, Luis Figo e outros grandes jogadores. Foi o que se viu, lembra-se?

Eu estou preocupado porque não quero acreditar que a história não se repetirá.
Daqui supino o meu copo de cerveja convidando-o a um brinde a nós, os amantes disto.

o que eles dizem

"Muito perto do paraíso"
Sá Pinto
"Vamos jogar para vencer"
Beto
"Já me imaginei a erguer a taça"
Pedro Barbosa

Tudo isto é optimismo, euforia, sensação de déja vu. Ficámos melhor assim, benfiquistas. Se estivessemos "por cima", eu ficaria muito preocupado. Assim, basta um breve retiro espiritual, um leve e tranquilo aproximar do fim-de-semana e ver o que se vai passar.
Nós, os benfiquistas, merecemos ganhar. Os jogadores nem por isso.Mas isso é outra história...

suas mijonas

Na minha terra diz-se: "quando mija 1 português mijam logo 2 ou 3". Aqui elas mijam aos pares.

segunda-feira, 9 de maio de 2005

Nada disso caro Drago. Faça um "reset" e deixe de laborar nesse erro de avaliação. O amigo não me conhece, não conhece sequer o meu blog. Passe por cá mais vezes e acabará por perceber onde eu quero chegar. Quanto a duelos não há nada melhor do que nos conhecermos no próximo almoço blogosférico a realizar no Porto . Inscreva-se, traga a lolita e o besugo que esses são uns baldas do carago. Vai ver que o duelo será suculento. E digo isto porque no primeiro almoço ( há cerca de um ano atrás) eu declarei ao Jornal de Noticias: "Posso não ser bom a escrever mas a comer ninguém me bate" .
E gostei muito das prendas à criancinha. Pena serem novinhas em folha. Há tantas coisas dessas na casa de S. Vicente de Paula...
Não sei se isto funciona. Pode ser que sim, quem sabe. O certo é que um tipo como eu, regressado ao hotel Vila Galé, sexta-feira passada, já um tanto cansado da jornada, resolve descer à rua para arrumar melhor o carrito ( um tipo como eu não utiliza o parque dos hoteis) porque era Lisboa, era Alcantara. De repente, um tipo como eu repara numa grande festa no restaurante do hotel. Gente gira dançando freneticamente. Ora um tipo como eu entra e faz-se gente daquela gente. Aquilo era uma festa de um curso de direito da Universidade Católica, disseram-me por de entre a música dançante. O certo é que me servi do bar aberto, apreciei o ambiente e bebi. Bebi do que me apeteceu e não foi pouco.
Não sei se isto funciona, dizia eu, porque pode ser que algum dos presentes nessa festa apareça aqui e dê conta de que um tipo como eu esteve lá a curtir o bom ambiente. A "24 de Julho" ficou ali arrumadinha porque a festa foi boa e era de borla. Obrigado lindos.
Estive em Mafra na semana passada. Uma vila linda, sabem? Uma vila, digo eu, porque logo alguém me corrigiu quando eu lhe chamei cidade. Qual cidade, uma vila sim. Uma vila a inaugurar um troço de uma auto-estrada mandada construir por uma empresa municipal. Há-de ir até Ericeira, se deus quiser.
Um tipo como eu pensa nos dinheiros municipais gastos pelos presidentes cá do Norte. Em futebol, em obras de megalomania artificial, e de utilidade nula. Uma auto-estrada? O governo que a faça. Lisboa que pague, é o que dizem. E bem perto de Lisboa temos um exemplo a seguir. A autarquia constrói um equipamento que vai servir a população.
Alguém olhou para isto?
Segunda-feira. A semana começa com um problema chato: a EDP mandou-me uma factura com uma cifra superior ao salário mínimo nacional. Filhos da mãe, dizem lá que a última leitura foi feita em 2003!!! Raios, e vi hoje na RTP que não sou o único. E dizia a RTP que a EDP dissera que não tivera acesso aos contadores. Já agora, o meu contador está no hall dos elevadores, numa parte comum e a porta principal só está fechada à chave a partir das 10 da noite.
Se eu não pagar o raio da factura espero que, pelo mesmo motivo, só me possam cortar a energia em 2007!
Quem nos defende? Não há por aí nenhuma petição a pedir clemência à EDP?
Boa semana na mesma.

domingo, 8 de maio de 2005

vitória, vitória, vitória

O Porto empatou e parece que a culpa foi do árbitro (ver o artigo do CAA no Blasfémias).Falta saber se o Sporting tem estofo de campeão para vencer o Vitória de Guimarães. E lembrei-me agora que tenho familia em Guimarães, pelo que sou do Vitória desde pequenino!
Não, meu caro. Não me referi ao aniversário do teu blog. E digo-te que soube dessa data através do Público, um jornal que gosta de falar de ti e que deve julgar que tu és isto, ou que isto és tu. E depois as tuas teses sobre blogues são uma treta. Atiras umas ideias borda fora, e quem vai ao teu blog, e perde dois ou três minutos ali, percebe logo que não passam de ideias as tuas ideias.
Depois tens a mania que és áureo e “apostas-te” heliocêntrico. Situas-te por cima da blogosfera e mesmo da atmosfera.
Por isso, meu caro colega daqui, eu não te existo, porque a teus olhos há apenas seguidismos, idolatrias e ramos de flores transgénicas.
E cumprimento-te meu caro colega daqui, porque muitos fazem por te merecer. E tu gostas.
Broas d’Avintes.
Regressei a casa, enfim. Da grande Lisboa trago coisas boas, encomendas, canseiras e boas sensações. E sou recebido em casa com a derrota do meu glorioso Sport Lisboa e Benfica. Não custa nada assumir que não temos equipa. Querer muito ser campeão (os adeptos!) é qualquer coisa de bonito mas não podemos cegar com tamanho desejo. Não somos “O Outro Benfica”, mas queremos muito (os adeptos) voltar a ser campeões. Disso podem estar certos. O sonho continua.

Não me vou, portanto, pôr aqui a lamentar penaltys por marcar, porque entendo que o meu clube tinha obrigação de não precisar deles. De qualquer das formas, o sonho está comigo.

Estou cansado e vou rever o filme “A Cidade de Deus”. Quanto ao que leio aqui, devo dizer que nem sou aquilo tudo da primeira vez e muito menos sou aquelas enormidades polidas que agora me apontam. Pai de filhos e com muitos problemas pela frente, afirmo já que não estou nada interessado em manter este tipo de brincadeiras. Duelos travo-os comigo, impondo-me desafios e muitas mais batalhas. A vida.

quarta-feira, 4 de maio de 2005

encontros

Avizinha-se um encontro de bloggers na cidade do Porto. Estou na expectativa e, obviamente, interessado.

terça-feira, 3 de maio de 2005

Chelsea, you are done!


Estou muito triste. O Chelsea perdeu. O Chelsea! Se tivesse ganho seria o Mourinho. Comoveu-me muito a reportagem da RTP, directamente de Londres. Aquelas senhoras tão ferrenhas, tão "Chelseas"!
Em suma, hoje foi um dia mau para cerca de 50.000 portugueses.

can you have it?


isto tá na alta (m)oda

Certo certinho é que ainda nenhum filho de deus me elegeu como um dos quatro destinatártios de tão elevado questionário. Pudera, filhos de deus há poucos. Todavia, peguei na coisa e aqui seguem as minhas respostas em género de homenagem a todas as pessoas que, não tendo hábitos de leitura, desataram a ler um grande livro que até está à venda em todas as áreas de serviço e máquinas de "vending" e que abafou o barnabé e o pipi e outros sumos de cápsula.

1- Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
- o código d'avinci porque é um livro mais interessante do que essa marca de perfume rasca.

2- Já alguma vez ficaste perturbado/apanhado por uma personagem de ficção?
Claro que já. fiquei perturbado com aquele funcionário do Louvre que aparece no código d'avinci-

3- O último livro que compraste?
- o código d'avinci numa área de serviço quando regressava de Fátima.

4- Os últimos livros que leste?
- o código d'avinci e todos os outros contra-códigos

5- Que livros estás a ler?
- o código d'avinci e todos os outros contra-códigos

6- Que livros que levarias para uma ilha deserta?
- o código d'avinci e todos os outros contra-códigos

7 – Quatro pessoas a quem vais passar este testemunho e porquê?
vou passar este testemunho ao Trapatoni para ele perceber como pode ainda ser campeão, ao Couceiro para ele descobrir o melhor caminho para Olival, ao Peseiro para ele melhorar os tiques-de-beira-da-linha-de-campo e ao Jaime Pacheco que está desempregado e pode ser que tenha tempo!!!!!

acerca dos peões

Esta peça do Luis Miranda, lembrou-me de um pormenor que entendo pertinente: enquanto condutor, ocorre-me muitas vezes ver peões a atravessar a passadeira, tranquilos, e de telemóvel na orelha. Falam descontraidamente enquanto atravessam a dita passadeira, ignorando que estão a fazer uma "manobra perigosa". Pergunto: As autoridades estarão atentas a isto?

Petição a favor de Ivo Ferreira

Não fique aí de braços cruzados a ler o food-i-do. Entre nesta voçê tambem. Um fumador de ganza é um ser humano, um humanista, e precisa do seu contributo activo.

Pessoalmente acho esta petição um tanto lambedora, enfim. Mas eu sou um caso sem solução. Se calhar estas coisas devem ser feitas assim mesmo, tipo Egas Moniz perante o reverendíssimo Rei de Leon. Pops

Obrigado Mário pelo e-mail.

The Raven - Lou Reed - Willem Dafoe (edgar alan poe)


  • poema aqui


  • declamação aqui
  • segunda-feira, 2 de maio de 2005

    Comboio Nova Iorque - Londres


    será possível?

    Agora o outro que tal, com nome (nem sequer claramente assumido) de palavrão, francamente, ó minha amiga - colocar sequer na mesma frase que este seu criado um panhonha, um lampião bacoco daqueles, um talibanzinho vermelhusco de pacotilha, por amor de Deus, tenha misericórdia!...Com franqueza, excelentíssima senhora: aquilo é um Leonoro Pinhão dos blogues!...

    Ora bem. Nem sei que dizer. Um homem com nome, como é o meu caso, que assina com o seu próprio nome, está, como se vê, sujeito a este tipo de comandita.

    Caro indivíduo que usa o pseudónimo de "Dragão", estimo que a sua alma lavada e a sua irrepreensível capacidade intelectual o façam retratar-se, pelo menos na ofensa ao meu nome. Independentemente de gostar ou não das minhas afinidades, deveria colocar como prioritário o respeito e a boa fé, coisa simples e indolor. No mais, deve saber que eu tenho mau feitio. Deve saber muito acerca de mim, coisa que eu não posso afirmar sobre o digníssimo senhor. Nem quero. Faça lá um favor a si próprio e, de braço dado com a sua capacidade de ser amável para com uma senhora, veja lá se consegue fazer um esforço para, pelo menos, não caír no ridículo em que, quanto a mim, caiu.
    Passe bem, sim?

    Começo a semana com um beijo. Um beijo pode saber a todas as coisas.


    .Robert Doisneau, Le Basier de L'Hotel de Vilne, 1950

    domingo, 1 de maio de 2005

    texturas III

    Caro Doctor B, o jogo foi bom, pá. Eu bem dizia que nos falta um Pinilla assim, matador.
    De resto, desde o tempo em que mudámos para o Euro que não via tanta gente de calculadora na mão. Principalmente os portistas. Se o amigo tivesse visto o cabeção deles quando o SCP marcou….adiante. No mais fico contente. O título é coisa para nós. Eles que aguentem o Braga, a ver se conseguem disputar a qualificação para a Champions.
    Falta-vos apenas um jogo para atingirdes a vossa final. Merecida, aliás. Boa sorte, pois, para quinta-feira. A nós também nos falta apenas um jogo, uma vitória, para chegarmos à tão ambicionada final. A tal do título da Segunda Circular. Vai ser tão bom, não vai?


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