sexta-feira, 27 de maio de 2005

Hoje o dia nem correu muito mal. Pouco transito nas artérias da metrópole, muita gente em casa e apenas a morrinha teimava em empastelar a mais fantástica segunda-feira do ano. Não há melhor segunda-feira do que aquela que anuncia um sábado.
Por isso dizia eu que o dia nem correu assim tão mal. Arrebatei umas tripas à moda do Porto, no restaurante Barão, ali na Barão de Forrester e conversei bastante sobre trabalho e estratégias de venda e tal. Agora ando a desenvolver o “Procor”. Não é nenhuma candidatura a fundos europeus, não senhor. O Procor, para quem não sabe, significa “Programa Corporativo de Recomendações”. Cada cliente meu recomenda-me a cinco ou seis amigos e eu, obviamente, recompenso esse meu cliente. É uma forma de conseguirmos mais clientes pela via mais transparente: a recomendação. De modos que liguei a um cliente meu a expor a coisa e ele, lá do outro lado da linha “ Eu ando a convencer um casal amigo a adquirir o colchão igual ao meu porque realmente aquilo é uma maravilha. Eles quase compravam um na Colunex, mas eu estou a dar-lhes a volta. Aquilo realmente…então a vibro massagem é uma delicia. Chego a casa estoirada, ligo aquilo e fico ali deitadinha um tempinho e olhe…uma maravilha”. Fiquei sem palavras e pronto, lá lhe falei do Proco,r mas ela que não. Recomenda porque é bom.
“Procor” me havia de dar. Quem está bem servido é um Procor por natureza.

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