Um dia vou escrever um poema. Qualquer coisa que meta amor e ciúme. Ou desejo. Adoro o desejo em excesso de velocidade. Um gajo quando deseja, quando é por demais aditivo, percebe que a satisfação se recolhe no espraiar das frustrações. Complicado isto. Um poema sobre isto é coisa de grande empreitada.
Para além disso não vou à feira do livro. Primeiro porque ainda tenho muitos livros para ler e ando teso também, segundo porque o Abrupto desmoralizou-me com todo aquele realismo negro à volta da feira do livro do Porto. Que saudade da velha feira na Rotunda da Boavista…
E como dizia, vou ver se escrevo um poema sobre o desejo.
Sem comentários:
Enviar um comentário