segunda-feira, 15 de maio de 2006

coisas assim

Tenho uma filha que acha que eu sou “cota” e eu esforço-me em não concordar. Olho-me ao espelho e adivinho-me jovem e fresco e cheio de vigor. Não nego a minha barriguinha nem desprezo as cãs a despontar, teimosas, horrorosas, mais as rugas e os malditos pêlos que crescem do meu nariz como ervas daninhas. Não nego essas coisas. Coisas de cota. Mas tenho de resistir, de guerrear, tenho de montar quartel general no meu corpo. É a guerra.

1 comentário:

Anónimo disse...

ahahaha caro a.

Agora fez-me rir. Parece-me que abandonou a guerra, a avaliar pelo tamanho das suas mamas descritas numa publicação recente.
:)

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