Em tendo feito o meu ”post-auto-flagelo” sobre a pobre (paupérrima!) prestação que o meu clube teve neste fim de tarde a cheirar a quadra festiva, àquela quadra onde grassa a hipocrisia e o consumismo (vocês sabem, sou um tipo com um mau feitio bestial), surge-me a ideia de assinalar o devido efeito que a blogosfera exerce na minha forma de blogar.
Vem isto a propósito para dizer que notei que anda aí meio mundo a pretender ser mais papista que o dito cujo. E falo sobre a ruptura visível entre aqueles que, afortunadamente, acham que só eles é que sabem escrever e que, portanto, estão credenciados para apontar erros de ortografia e outras manobras perigosas da escrita. É como se esses senhores fossem portadores de uma carta de condução “classe D” que os habilita a conduzir semi-reboques e outras naves da nossa fauna rodoviária.
Eu dou erros, sim senhor. E não tenho problema algum em afirmar que me socorro do corrector ortográfico do “Word”. Por outro lado, reconheço que dou poucos erros. A maior parte deles têm a ver com a simples acentuação. Por isso, quando verificarem algum erro aqui, no meu “food-i-do” podem bem criticar ou até mesmo ignorar por desprezo, que é a mais fina forma de se ser superior. Sinto, porém, grande revolta quando vejo esses senhores a achincalhar o parco escrivão, que digitou qualquer coisa, e muitas vezes coisa interessante, com um ou outro erro de ortografia.
E depois não gostam nada de serem apanhados na esparrela da sua própria arrogância. E fazem autos de fé, sim senhor. E apagam os comentários. E são, de facto, umas grandes sumidades. Iminências. Ou Eminências. Nem sei. Saberei?
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