"E então? Vais despentear-me ou não?"
Há naquela frase um erro crasso. Não está em causa o romantismo da coisa, que sugere sempre uma linguagem apelativa. O que está em causa, ali, é a questão da negociação propriamente dita. Se se tivesse apenas perguntado: "E então? Vais despentear-me?", sem a presença cada vez mais usual desse bloqueador de qualquer negociação "ou não?" de certeza que o impacto negocial seria outro.
Fazendo-se uso daquele "ou não", deixamos sempre ,na cabecinha de quem nos tem de responder, a sugestão para o "não" puro e duro.
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