Acordei tarde e fui, de fato de treino, ao café do costume. Embora fossem 11 horas da manhã parecia que já era noite. O café estava cheio de moços e a televisão passava um jogo de futebol importante. De maneiras que me aviei de café e passei os olhos pelos jornais, enquanto fumava dois cigarros de enfiada. Os moços excitavam-se porque a equipa deles andava sempre quase a marcar golo. Eu sorria, entre um olhar manhoso para a televisão.
Paguei o café e recolhi a casa onde aguardei pacientemente o buzinão do costume. Por volta da uma hora da tarde já o povo saltava de alegria e eu dizia para a minha mulher: “ Eles eram fracos” o que ela contestou logo: “Se fosse o Benfica…”.
Resolvi então fazer um bolo de chocolate no micro-ondas em apenas dois minutos. Coisa fácil. Almoçámos bem e era chegada a minha vez de me sentar frente ao computador. Nada mais simples e calmo para um domingo.
Os fins-de-semana são sempre assim. Ontem deu para perceber que o país vai de vento em popa. Já não temos governo, e, assim, foi possível anular-se um golo ao Sporting que bem o mereceu.
Hoje deu para perceber que o país vai de vento em popa: O Porto ganhou a taça do toyota e prova assim que é a melhor empresa portuguesa e que os seus empregados não vêem em risco os seus postos de trabalho.
Logo à noite vamos assistir à consolidação de um país de sucesso: o Benfica vai jogar e mostrar que há empresas em Portugal que dão oportunidades sem fim a quem quiser mostrar o seu valor.
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