quinta-feira, 30 de junho de 2005
quando eu era puto gostava era das "doce". aquelas gajas cabeludas com o papo a pulsar nas calças de napa e os decotes a segurarem aquele monte de mamas. gostava delas todas. punha-me a imaginar aquelas bouças, cheias de mato preto e louro.agora ninguém gosta de pinhais, eu sei. mas para mim, na minha adolescência, um pinhal tinha de ter mato, tinha de ser denso, de pinho alinhado e de finas agulhas ou então de austrálias claras e de copas largas. tinha de ser assim. agora tudo é diferente, e ainda bem. mas as "doce"... as "doce" eram o meu relógio sexual. uma da manhã e lá estava eu a namorar a terceira "doce" da fila.elas faziam fila para mim.
uma "girls band" como aquela nunca mais temos. acabou-se.
quarta-feira, 29 de junho de 2005
No passado almoço de bloggers um amigo destas andanças confessava-me, algo irritado, que sentia essa corrente de opiniões muito concordantes, muito alinhadas. E eu acrescento que também acho. E acrescento que isso são coisas muito próprias de gente que andará nisto apenas e só porque não consegue nada de nada na sua vidinha miserável. Gente que se apresta a lamber o cu dos "de referência", que não demora em jurar que ama os caralhos que se aborrecem com isto e que se vão embora, gente que está na primeira fila para se solidarizar com o desaparecimento do gato remeloso da não menos remelosa madame-condessa-de-segur, espécie cada vez mais profícua e fortemente incentivada pelas carcaças velhas do meio intelectual dos 1550 visitantes de blogs e dos 625 telespectadores de canais cabo, pagos por nós; gente que apoia toda a espécie de opinião, tal qual as madames do chá que o bebem, sendo vinho, botando estilo de revista na pose, gente que, aposto, nunca percebeu que depois de um bom orgasmo, um realmente óptimo e clamoroso pinanço, o que apetece mesmo é dormir.
Gente que só sabe ter graça para os engraçados e só sabe ser dura para os desprezados. Gente de merda que infesta esta porcaria toda e que me mete cada vez mais nojo.
Acrescentei, está acrescentado.
segunda-feira, 27 de junho de 2005
Ora bem, dizia eu que o barnabé está a rebentar. Pois que estoure!
qualquer coisa sem maiúsculas
depois, fui à praia, li que me fartei e adormeci. não fui à água, embora boa, e fumei uns tantos cigarros. e pensei em quase tudo, desde gerir o nada até do nada fazer alguma coisa. importante isto! e bebi cinco bohemias, da sagres, boa cerveja com um travo rude no final. boa cerveja! e paguei copos, que adoro pagar copos. e fumei, que adoro fumar. e ri e disparatei e tudo. hoje a semana começa mais cedo. hoje penso em todos aqueles que preferem o conforto do amén. o amén dá glória e pensem nos quatro momentos finais, segundo o eclesiastes da bíblia sagrada. a morte, o julgamento, o inferno e o caralho mais velho.
este texto está a discorrer em directo e padece de bons profissionais. escrevam. mandem umas bocas engraçadas e sintam-se convidados para o estrelato. este texto está pior. mas digo-vos: fodi esta merda toda. e, portanto, bebo.
boa semana seus caralhos.
sábado, 25 de junho de 2005
PS: também havia gajedo, mas este blog não é revista do coração para ninguém...
sexta-feira, 24 de junho de 2005
quinta-feira, 23 de junho de 2005
quarta-feira, 22 de junho de 2005
terça-feira, 21 de junho de 2005
summertime
segunda-feira, 20 de junho de 2005
Isso mesmo! Pare-se com a política, esqueça-se o debate absurdo de livros-blogs, aclame-se o Tiago e celebre-se Angola. Saúde-se Guiné-bissau e comemore-se o S. João. Semanas assim são raras, dá para ver. E raros são os dias calmos, de sol e praia, onde tudo parece brilhar em cada olhar, fio dental ou peito mais vistoso. Dias destes, de verão anunciado, de solstício quente, o que apetece, para além da cerveja fresca, é uma boa sardinhada com muitos pimentos verdes e vinho branco, fresco e Alvarinho, ou da Lixa, que se lixe. O que apetece é o ritual, as crianças, os martelos de plástico, o alho-porro e a salsa. As caminhadas até à Foz e o fogo no Douro.
E fazer quadras sanjoaninas a preceito…
domingo, 19 de junho de 2005
sábado, 18 de junho de 2005
Passei a tarde em casa. A praia esteve apagada de sol e o Alexandre despediu-se de mais um ano (o último por vontade dele) de catequese. No AXN, canal de plástico da tv cabo, passava uma reportagem sobre a Triple Crown do Havai, em Surf. E ali quem desancava era o autóctone Sunny Garcia, se não me enganei no nome. Um moço preto, surfista, a malhar nos de fora, branquinhos mas respeitadores dos preconceitos do anfitrião. Gostei de ver aquela frente nacional a esbofetear tudo e todos: “De onde venho quem olhar para a minha mulher leva porrada”. Boa Sunny!
sexta-feira, 17 de junho de 2005
livro - painéis de s. vicente de fora [aqui]
É claro que um blog pode passar a livro. A ponte existe e basta um pouco de margarina vaqueiro e já está. O problema não é esse. O problema é o critério. Se um dia eu pretendesse publicar um livro jamais seria a partir de um blog.
Para mim escrever um livro é, neste momento, uma empreitada impossível porque não sei escrever um livro. Simples. Escrever um livro tem de ser algo muito especialmente artesanal, talvez uma coisa única que possa dar frutos.
Portanto, eu tenho sido crítico de alguns livros que nascem a partir de blogs, não pelo facto de criticar por criticar mas sim pelo que significa para mim o acto de escrever um livro. Já sei que há imensos livros que jamais foram “escritos”, jamais foram arte. E vendem. Parabéns para os autores pelo dinheiro que ganharam e não pela arte que nunca o foi. É nesse sentido que me atrevo a não comprar, a não ler e a criticar certo tipo de livros. É a visão tranquila de alguém que continua a ver um livro como essência e não como objecto de decoração, fast-food, se quiserem. É, também, ter um certo respeito por tantos artistas que lutam desesperadamente por uma editora, uma porta aberta, que simplesmente não os vêem, não os ouvem.
quinta-feira, 16 de junho de 2005
sangue de gaja
Sinceramente, Francisco, o seu texto de hoje do JN deixou-me de boca aberta. Sim senhor! E logo numa maré de obituários e quejandos, vem o estimado com uma palestra muito interessante sobre gajas a escrever bem em Portugal. Adorei. Principalmente porque sou leitor de quase todos os blogs que refere, se bem que, cá para nós, há um blog que está para a blogosfera como rissol de camarão para casamento: aparece sempre.
Bom, Francisco, de modos que eu decidi que este blog precisa de sangue novo. Sangue de gaja. E portanto, está aberto a inscrições femininas, sendo que o único requisito será ser gaja mesmo e, pronto, se não conseguir chegar aos calcanhares da Rititi, que seja ao menos uma bomba.
quarta-feira, 15 de junho de 2005
Which Six Feet Under Character Are You?
You are Keith, boyfriend to David Fisher. You are a
tough cop who doesn't take anyone's shit. And
if you have to shoot them, so be it. You're a
bit of a live-wire when things piss you off,
but you're always there when someone needs you.
via a razão das coisas
terça-feira, 14 de junho de 2005
Estou por conseguinte convencido de que a missão de Cunhal foi sempre a de implementar a democracia em Portugal, de esquerda, obviamente. E a prova disso é que ele teve influência brutal no 25 de Novembro ao evitar e desaconselhar uma guerra civil em Portugal. A outra face estava armada (pelos ingleses) e ele poderia facilmente ter acesso a armamento soviético. Não o fez porém. Respeitou, foi tolerante e aceitou os desígnios do povo, apesar de saber que esse mesmo povo já estava contaminado pelo vírus da contra-revolução.
Portanto, Cunhal é, com todo o mérito, uma grande figura da nossa história. Não por ser ditador, que nunca o foi, não por ser um tirano, que nunca o foi, mas sim porque esteve sempre ao lado dos que sofrem, dos oprimidos. Ora senhores, se este homem tinha convicções, tinha lutado por elas, tinha um sonho de liberdade, porque não ter-se batido por tudo isso? Com armas? Não, meus amigos, bateu-se com paz e tranquilidade. Sempre. Lutou sempre, mesmo muito antes do 25 de Abril. Um homem destes merecia outro país. Mas era Portugal que ele amava e que o fazia sonhar.
Finalmente falaste sobre Pedro Barbosa. Ele é, para mim, um tipo de tomates, mas legou para a história do futebol a elegância e a forma delicada com que sempre tratou a bola. Há quem tenha tomates para muitas coisas. Uns até têm três, vê lá tu.
Nos dias de hoje pode-se encomendar uma latinha, estás a ver uma latinha do tipo feijão compal?, abre-se e coloca-se à janela e nascem tomates, pequeninos, redondinhos, e vermelhinhos. Mas colhões nem todos têm. De fibra, revestidos de escroto de alcatrão. Resistentes à humidade moral, ao caruncho sacro. Colhões desses duram anos, ultrapassam memórias e, às tantas, porque são de carne, morrem. E fazem-se-lhes loas, homenagens. Não por serem velhos, mas por serem colhões. Os tomatinhos vermelhinhos redondinhos bonitinhos continuam enlatados, protegidos, confortavelmente regados e amaciados e são tão lindos e perfeitos que todos os querem. Nabos.
segunda-feira, 13 de junho de 2005
"O meu país sabe às amoras bravas
no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul."
Amoras, de Eugénio de Andrade ("O Outro Nome da Terra")
1913-2005
Ó revolucionários chorai,
Não demoreis muito mais tempo,
Porque obituários surgirão,
De penas prenhes de munições.
E vós, gente da beira da estrada,
Tirai as boinas em sentido.
Olhai que ele nunca chorou,
Nunca beijou
Nunca traiu.
Tirai as boinas vermelhas
E acenai.
Ele vai de passagem.
domingo, 12 de junho de 2005
como aprendi a deixar de me preocupar e a amar a bomba
Eu estava quase inclinado a escrever qualquer coisa sobre ao desaparecimento do camarada Vasco Gonçalves. Talvez movido pelo impulso revolucionário que tenho, associado à necessidade de me conter para não ferir susceptibilidades, o melhor mesmo é não o fazer. Vou antes visitar uns tantos sites sobre pornografia, visitar meia dúzia de blogs eróticos e o resto que se foda. Que se fodam esses reaccionários da merda que, de tão bestas e calcinados, já escreveram tudo. Está lá tudo!
Mais logo vou ver aquele filme de Stanley Kubrick, de 1964, que trata da guerra fria e de tudo o que ainda vai nas cabecinhas desses idiotas.
Adenda: Nos extras deste excelente DVD comemorativo dos 40 anos do filme Dr. Strangelove, aparece alguém a contar que Ronald Reagan, logo após tomar posse como presidente dos EU, pediu, ansioso, para lhe mostrarem a Sala de Guerra em Washington, onde lhe disseram que aquela sala nunca existira senão no referido filme de Kubrick. Pois pois.
sábado, 11 de junho de 2005
nem fodem nem deixam foder
SE O REFERENDO ao Tratado Constitucional Europeu em Portugal fosse hoje, tudo poderia acontecer. Numa simulação do referendo realizada esta semana pela Eurosondagem para o EXPRESSO, com voto secreto em urna, o resultado foi um empate técnico: 50,8% dos portugueses disseram «Sim» ao Tratado e 49,2% votaram «Não».
In "Expresso"
sexta-feira, 10 de junho de 2005
O underground de carcavelos
Depois de uma tarde de praia, resolvi rever “Underground” de Emir Kusturica. Viajei para longe, portanto. De modo que só à hora de jantar soube do nosso “underground”, isto é, os lisboetas foram de férias para o Algarve, em massa, e os que não têm massa ficaram-se por Carcavelos. Pior do que ficar em Carcavelos por não se ter massa é ser-se atacado por uma massa de tipos “ground zero da massa”. Assaltados por cerca de 500 meliantes, pretos, dizem, e a mim isso diz nada porque se há segregação e desgraça e desemprego quem paga são as minorias étnicas, e, portanto, é natural que daqueles 500 bandidinhos muitos sejam pretos, os lisboetas apanharam um grande susto. A outra metade que foi para férias deve estar aliviada e a dar graças a deus por não ter ficado naquela “Adega”. O nosso Marko (isto já é analogia com o Underground do Kusturika) deve andar num corre-corre a atrasar as horas. Não vá o desgraçado do povo perceber que afinal não há crise nenhuma e que ele também poderia estar a gozar férias no Algarve bem longe dos gangs. E cheio de massa.
quinta-feira, 9 de junho de 2005
espantos food-i-do's
- O besugo ainda não ter falado do Pedro Barbosa.
- Ainda não ter visto aquele acolhimento lamechas, graxa e corporativo ao "blog pelo sim" de Marcelo Rebelo de Sousa.
- Os cartoons do Blasfémias ocuparem tanto espaço no blog.
- Essa tendência de fechar o blog porque se vai de férias ( curioso porque muitos encerram definitivamente os seus blogs deixando-os, contudo, disponíveis para serem lidos.
- O CAA ainda não ter elogiado a fabulosa goleada de "quatro a um" imposta ao Benfica, aliás em casa do Benfica, pelo FCP (Juvenis).
- Não haver despedimentos nos blogs colectivos (face à crise de ideias).
- O afixe ter sido ultrapassado em visitas diárias pelo Abrupto. Note-se que o afixe é um blog colectivo, bem escrito (malgré la lagartage!) e já deu livro.
- O Dragoscópio ainda não ter sido publicado em formato livro de bolso europa-américa.
- A lolita ainda não se ter inscrito no almoço de bloggers do próximo dia 25 de Junho, no Porto, aliás, em Gaia.
- O incomensurável ainda não ter revelado a face daquela mamuda.
- O bombainteligente (glup) ainda não ter sido convidado por uma editora, que não "a dela", para converter as fotos das vedetas do cinema que ora acordam assim ora acordam assado em livro esbelto a dez euros e presente em tudo o que é lidl e leclerq.
- O Aviz ainda não se ter dignado escrever uma coisa qualquer sobre a holandalização do nosso futebol (valha-nos São Scolari, o Bandeirinha)
- O jpt ainda não ter respondido claramente por onde é que se há-de ir se, afinal, não há caminho.
As mulheres são especialistas em muitas coisas. Sofisticadas, preferem contar as suas histórias num estilo “crónica feminina” fingindo pouca profundidade escondida na sofisticada ressonância do seu dia a dia. Uma mulher que se diga moderna recusa o histerismo, aprova as matérias fracturantes e lê muitas revistas. Está pois treinada para ler coisinhas sobre tudo e nada que podiam ter acontecido com elas. Ao lerem uma frase do género “ Entrei no autocarro e ele lá estava, cheiroso como sempre. Olhei para o seu traseiro e só me apetecia come-lo” imaginam de forma fértil a possibilidade de terem um flirt com o colega de escritório, também ele bem cheiroso e de bom porte, nada a ver com o pasmonço que dorme com elas, que ressona e se peida continuamente e ainda por cima desarruma a casa como se isso fosse imperativo para que ela ficasse em casa nas tardes de sábado. Ora bem, este tipo de escrita, moderna e universal é um produto que pega bem porque as mulheres, sofisticadas, estão-se nas tintas para as filosofias e outras profundidades literárias. Elas querem voar dali para fora, do casamento merdoso e da rotina cruel. Elas sabem que gostariam muito mais de foder alarvemente, com qualquer um, do que estarem castradas na condenação eterna da fidelidade. Por outro lado, as mulheres não aceitam a pornografia. Isso está já dentro delas, no seu imaginário. Elas preferem adivinhar as virtudes do macho por detrás da farda de trabalho e sonham que ele, também, não desdenharia uma foda ali mesmo, na secretária. Então onde está o problema? Penso que não existe problema. O que temos aqui é apenas a ideia de que tudo poderia ser diferente. Mas nada de complicações. Uma mulher moderna não quer complicações. Prefere a arrumação, a simplicidade e a substância. O resto é apenas casamento.
quarta-feira, 8 de junho de 2005
Afinal sempre é o Koeman, aquele tipo cara de mau que nos ganhou uma Taça dos Clubes Campeões Europeus. Sim, ainda no tempo em que só os clubes campeões participavam naquela prova. Esse Koeman dos petardos, cara feia e bom rapaz. Um Jorge Costa anos oitenta. Claro que o escutei com gosto e percebi-lhe o pragmatismo de quem acaba de entrar num clube campeão e onde ninguém o obrigou a dizer que “vai ser campeão de certeza”. Mas confesso que esperava mais audácia, ou melhor, mais descaramento. Pode ser que esta laranjinha me surpreenda.
Também gostei de ouvir Pedro Barbosa. Sempre apreciei os ditos do Pedro que nunca foram daquelas frases feitas, à futebolista, lugares comuns etc e tal. O Pedro sempre foi assim. Um rapaz coerente, sério, elegante na forma como fala, sem medo, contudo, de dizer as coisas que são para se dizer.
E Portugal lá ganhou, à Benfica, melhor dizendo, à Trapatoni. O Scolari realmente é um gajo de sorte. Aposta numa equipazinha á moda dos seus interesses corporativos. Que os há, meus amigos, que os há! E lá vai conseguindo os seus objectivos. E depois tem ali um naipe de comentadores narradores que fazem lembrar velhos a virem-se sempre que a gaja dá um peido. Mete dó ouvir tanto elogio fácil e fútil sempre que a rapaziada toca na bola. Mas é assim mesmo! Há que exaltar a selecção, se ignorarmos o facto de que eles se dizem jornalistas. Enfim…
Bom, o texto vai longo e a noite vai quente e oiço lá fora uma Zundap a roncar. Raios, esqueci-me de repente que este post é sobre futebol. Da minha janela vejo a serra de Valongo. Arde? Ainda não.
la vache qui ri
Ontem voltei a ver o filme. Vinte anos depois, casado, pai de filhos e cheio de sentimentos destes, de quem está casado e é pai e, claro está, ainda com aquela alma de viajante perdido. Uma história senhores. Uma história. Deliciosos textos de amor e paixão paternal que me arrebataram, agora, vinte anos depois. Porque sou pai.
terça-feira, 7 de junho de 2005
segunda-feira, 6 de junho de 2005
domingo, 5 de junho de 2005
Celebrar Portugal é uma coisa, fazer figura de urso em favor de uns certos ressentidos com a política, uns certos cagalhões ressabiados que aproveitam tudo para manipular as massas...isso é que não.A minha bandeira é vermelha e às vezes também leva tons de verde.
sábado, 4 de junho de 2005
quem tem estas regalias não tem crise
não foram eleitos. Os que saíram regressaram às suas anteriores
actividades.Sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos.
Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei (deles) a um subsídio que dizem de reintegração:
- um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou
governo. Desta maneira um deputado que o tenha sido durante um ano recebe dois salários (6.898 euros). Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários
(68.980 euros). Feitas as contas e os deputados que saíram o Erário Público desembolsou mais de 2.500.000 euros.
No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou
pensões de reforma (mesmo que não tenham 60 anos). Estas são atribuídas
aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos.
Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:
- Almeida Santos ........................... 4.400, euros;
- Medeiros Ferreira ....................... 2.800, euros;
- Manuela Aguiar .......................... 2.800, euros;
- Pedro Roseta ............................... 2.800, euros;
- Helena Roseta .............................. 2.800, euros;
- Narana Coissoró ........................... 2.800, euros;
- Álvaro Barreto .............................. 3.500, euros;
- Vieira de Castro ............................. 2.800, euros;
- Leonor Beleza .............................. 2.200, euros;
- Isabel Castro ................................. 2.200, euros;
- José Leitão .................................... 2.400, euros;
- Artur Penedos ............................... 1.800, euros;
- Bagão Félix ................................... 1.800, euros.
Quanto aos ilustres reintegrados, encontramos os seguintes:
- Luís Filipe Pereira ............... 26.890, euros / 9 anos de serviço;
- Sónia Fortuzinhos .................. 62.000, euros / 9 anos e meio de serviço;
- Maria Santos .......................... 62.000, euros /9 anos de Serviço;
- Paulo Pedroso ....................... 48.000, euros /7 anos e meio de serviço;
- David Justino ......................... 38.000, euros /5 anos e meio de serviço;
- Ana Benavente ...................... 62.000, euros/9 anos de serviço;
- Mª Carmo Romão ................... 62.000, euros /9 anos de serviço;
- Luís Nobre Guedes ............... 62.000, euros/ 9 anos e meio de serviço.
A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá somente a última legislatura, isto é, 3 anos, o suficiente para terem recebido cerca de 20.000, euros cada.
[excerto de um e-mail que circula por aí]
sexta-feira, 3 de junho de 2005
quinta-feira, 2 de junho de 2005
quarta-feira, 1 de junho de 2005
POLLY PAULUSMA no "meu mercedes"
Polly Paulusma, é Britânica e Scissors In My Pocket é o primeiro registo da artista editado pela One Little Indian.Scissors In My Pocket, é definitivamente um dos melhores discos de 2004 e Polly Paulusma a revelação do ano. Paulusma, faz parte de um grupo de grandes cantores que esteve em vias de extinção e que torna agora a proliferar. Estamos a falar de grandes nomes, como: Joni Mitchell, Carole King, Nick Drake, Bob Dylan e John Martyn. Esta menina vs. Senhora, dá continuidade aquilo que muitos iniciaram nos anos 70, mas com um toque muito pessoal, impossível de igualar.Scissors In My Pocket é o encontro da Folk com o Jazz, talvez por isso, Jamie Cullum escolheu Polly para fazer as primeiras partes dos seus espectáculos.Polly Paulusma já tocou em festivais importantes como cabeça de cartaz em Inglaterra e no passado dia 18 de Julho de 2004 acompanhou Bob Dylan ao nosso Vilar de Mouros.
Sex 3 JUN 2005 23h
Entrada 5,00€
o meu mercedes é maior que o teu
ai a europa (num e-mail perto de si)
é um lugar onde:
- a polícia é britânica
- os cozinheiros são franceses
- os mecânicos são alemães
- os amantes são portugueses
- e tudo é organizado pelos suíços
O QUE É O INFERNO?
é um lugar onde:
- a polícia é alemã
- os cozinheiros são ingleses
- os mecânicos são franceses
- os amantes são suíços
- e tudo é organizado pelos portugueses