segunda-feira, 20 de junho de 2005

Se um dia eu quisesse escrever um poema fazia-o assim, despenteado, incoerente, calcado por manias. Salpicado. Casto de concordância e despido de semântica. Não sei. Se eu um dia quisesse escrever um poema adoptava o teu estilo, decalcava-o com papel vegetal e seria um poema tal. Se eu um dia quisesse, e o mundo deixasse, eras tu a minha lousa preta onde eu riscava com aquela pena às risquinhas e fazia um barulho verrinoso e continuado, corta diamantes.

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