quarta-feira, 29 de junho de 2005

Há arbustos que não param de crescer, menos a minha buganvília. Há uma espécie de flora, muito “verdasca”, muito colher achada forreta “lavajada”, que nasceu e floresce aqui nesta comunidade.
No passado almoço de bloggers um amigo destas andanças confessava-me, algo irritado, que sentia essa corrente de opiniões muito concordantes, muito alinhadas. E eu acrescento que também acho. E acrescento que isso são coisas muito próprias de gente que andará nisto apenas e só porque não consegue nada de nada na sua vidinha miserável. Gente que se apresta a lamber o cu dos "de referência", que não demora em jurar que ama os caralhos que se aborrecem com isto e que se vão embora, gente que está na primeira fila para se solidarizar com o desaparecimento do gato remeloso da não menos remelosa madame-condessa-de-segur, espécie cada vez mais profícua e fortemente incentivada pelas carcaças velhas do meio intelectual dos 1550 visitantes de blogs e dos 625 telespectadores de canais cabo, pagos por nós; gente que apoia toda a espécie de opinião, tal qual as madames do chá que o bebem, sendo vinho, botando estilo de revista na pose, gente que, aposto, nunca percebeu que depois de um bom orgasmo, um realmente óptimo e clamoroso pinanço, o que apetece mesmo é dormir.
Gente que só sabe ter graça para os engraçados e só sabe ser dura para os desprezados. Gente de merda que infesta esta porcaria toda e que me mete cada vez mais nojo.
Acrescentei, está acrescentado.

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