terça-feira, 19 de julho de 2005

Hoje havia frango no frigorifico à espera de ser cozinhado. De modo que disse à minha mulher que sossegasse, eu faria o jantar.
Peguei na última revista Grande Reportagem e atirei-me à receita do Francisco José Viegas.
Peitinhos de frango, pimentos, mostarda... tinha disso tudo aqui em casa, de maneiras que abri a revista na dita página e lá me fiz à estrada.
Aqui em casa a malta adora massa. Tudo o que tenha massa escapa, mesmo que não seja lá grande coisa. Cozi esparguete em água e sal e deitei um frango partido em pedacinhos a dourar em azeite. Depois retirei o franguito e acrescentei mais azeite e mostarda ( que não de Dijon- savora mesmo ) e também acrescentei uma colher de sobremesa de mel; e conhaque não tinha. É pá, faltava o conhaque. No problemo: tinha uma garrafa de aguardente vínica muito forte que me fora dada por um amigo que trabalha na Taylors, misturei um pouco de “vino do puorto” e pronto, lá arranjei uma colher de um jogador qualquer que possa substituir o Tomasson. Quem não tem cão caça com gato, né?
E pronto. Deixei encorpar aquilo, sem esquecer os pimentos verdes ( maravilha ) e voltei a colocar o fricassé de frango. Resultou bem, muito bem mesmo.
Decorei o truque e prometo que o utilizarei em muitas outras ocasiões. Com peru, com bifanas, com entrecosto. A mostarda, o mel e a aguardente vínica ( ou melhor, o conhaque) refinam qualquer conduto.
Além disso, devo dizer que durante a minha prestação como cozinheiro também fiz e bebi um favaios-tónic que bem me soube. Não tem nada que saber, basta misturar um favaíto com água tónica e acrescentar muito gelo com uma rodelinha de limão. É português, fresco e sabe muito bem. Experimentem.

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