segunda-feira, 31 de outubro de 2005
para elas
Teimamos em amar essas divas da blogo. Possui-las, por ventura. Ardentemente.
E esquecemos as paredes que nos barram o caminho, porquanto nos soltamos também naqueles sonhos. Realizamos desejos impossíveis e, de vez em quando, deixamos escapar uma erecção. Há pois que homenagear essas mulheres de Espírito solto, ardilosas e provocadoras. Mentirosas muitas vezes, mas doces como o sabor do prazer.
domingo, 30 de outubro de 2005
elucubrações de um pai à beira dos quarenta
De mãos nos bolsos, de puto reguila, eu esforçava-me para lhes tirar uma ou outra palavra que elas iam soltando à medida que esperavam como eu:
- Quantos anos faz afinal? Quarenta e nove ou cinquenta?
- Cinquenta, respondia a outra com um sorriso muito largo a desmascarar as rugas escondidas por detrás da maquilhagem. Mas sou muito feliz com os meus cinquenta anos.
Por momentos fiquei paralisado com o que ouvia e via. Dez anos separavam-me daquele momento. Suei “mentols” de arrepios. Eu estou a entrar nos “quarenta”, e a distância dos trinta foi uma coisa tão rápida mas indolor, mais barriga menos barriga, mais um quilo ou dois, mas sempre a carburar. Os próximos dez anos representam aquele estado artificial? Aquele sorriso plástico e todo um conjunto de manhas e manias para parecer aquilo que já não serei nunca? Dez anos em declínio narcísico, a olhar para os espelhos das montras e a ver-me velho todos os dias? Um susto. Uma agonia.
Já noite dentro, apanhei-me em casa e dei com a minha filha a gravar um concerto do Robbie Williams que passava na televisão. Fiz um “zapping”, porque pai que é pai tem de ter sempre o comando na mão, e dei de caras com o filme “The Doors” que passava no AXN. “Vais levar com isto”, dizia eu para dentro à minha filha. À medida que Jim Morrisson brotava do excelente Val Kilmer e eu via a minha filha de olhos arrebitados a olhar para aquelas cenas, as pilas, o álcool, o LSD, eu extasiava. Eu ali, de 40 anos, a partilhar com a minha filha adolescente e pré-universitária uma coisa de que tanto gosto. E ela a ver, fingindo-se interessada.
Ainda o filme não tinha atingido os anos setenta de Morrisson e ela atira-me:
- Vou para a cama. Olha pela gravação por favor.
Fiquei velho outra vez. Raios partam os Doors e os anos longínquos. Melhor seria ter gramado o concerto do Robbie, as orquestras afinadas, os violinos, os beijinhos ao público.
Fui para a varanda e fiz um cigarro. Afinal, naquele instante o tempo tinha mesmo recuado uma hora.
sábado, 29 de outubro de 2005
uma discussão
Muito me agradaria um comentário, aberto a todos, às questões que ali se ”alevantam” e porque também curiosamente (e só para fechar) aquele post do Esperando um tal Godot faz referência à já mui célebre polémica lançada na revista Carta Capital de que eu tomei conhecimento via o blog A Origem das Espécies.
P.S. Por acaso reparei em não poucas assinaturas de Galegos na celebérrima petição de 27.000 assinaturas. Por acaso os galegos estavam lá.Portugalidades.
sexta-feira, 28 de outubro de 2005
uma citação
quinta-feira, 27 de outubro de 2005
não, isto não é um post de parabéns
Como sabem, a palavra “blog” surge a partir de “web log” onde se procedeu à simplificação para “blog” (b+log). Que eu saiba, existe lá para sul de Portugal uma corruptela fonética de palavras terminadas nas vogais “a” e “o”. É frequente ouvir-se “Figue” em vez de Figo, “Benfique” em vez de Benfica e “até logue” em vez de até logo, por exemplo. Ora só aqui, nestes caso muito concreto é que surge a palavra “logue” (embora na sua expressão fonética). Portanto quem acha que um “blog” é um “blogue” só pode estar a fazer confusão fonética desta natureza.
Convém que se respeite a origem dos termos introduzidos na nossa linguagem. os brasileiros, tantas vezes criticados, fizeram já um levantamento exaustivo de todo o espólio de novos termos que surgiram com as IT’s. À revelia do acordo ortográfico vigente, bem sei, mas decididamente enquadrado num padrão normativo para a comunicação e expressão oral e escrita, dando sequência à evolução natural da nossa língua.
Das duas uma: adoptemos a normalização deles ou então normalizemos nós também.
Bem sei que isto é uma idiotice, falar destas coisas em maré de discursos cavacais. Perdoem-me pois o desabrido desabafo.
de manifestos para corta-fitas está o mundo cheio
os blogs e a imprensa ou quanto menos se falar deles melhor
quarta-feira, 26 de outubro de 2005
vamos mas é ao Cabana
O jogo foi bom, de resto, mas confesso que já não me lembra o dia em que vira pela última vez um jogo do Benfica narrado e comentado pelos senhores jornalistas da RTP Norte. Oiço-os de quando em vez a debitarem ânsias quixotescas em jogos da Liga dos Campeões que têm como cenário o Vale de Campanhã e cujos protagonistas vestem de azul. Mas esses delírios encaixo eu bem porque raramente vejo. Agora hoje, senhores, aturei-os durante uma hora e meia. E por causa de Ronald Koeman, estava a ver que ainda tinha que levar com eles mais meia hora. Semelhantes facciosos, sempre a comparar quem gritava mais alto (“parece que a claque do leixões está imparável") esquecendo o penalty roubado ao Benfica mal o jogo tinha começado, ignorando a queima de tempo provocada pelas constantes quedas dos jogadores da casa na tentativa da conquista histórica de um prolongamento e vendo faltas onde elas não existiam.
Não sei, aqueles tipos parecem saídos do "Blasfémia" ( sem link) ou então o "Blasfémia" é que foi parido lá numa tertúlia qualquer entre a Taberna do Infante e o Pérola Negra, quem sabe.
De maneiras que estou assim para o contente porque o Benfica ganhou e o Leixões merecia mais. Mas merecia mais porque é uma equipa de atitude e não porque era contra o Benfica. Está a ouvir Sr. Fidalgo? É por estas e por outras que quando me convidam para ir jantar ao Fidalgo, em Espinho, eu digo sempre: vamos mas é ao Cabana. Vice?
uma curiosidade
um emprego
Caro jpf, muito do que escreves no teu magnífico post está certo. Eu votei Pintassilgo em 1986. Era um puto de vinte anos e fiquei enamorado pelo discurso daquela mulher. Depois vieram os enganos, os votos "às escuras" e as desilusões. Portanto, só queria dizer que é por Manuel Alegre ser mais Pintassilgo do que Zenha que lhe dou o meu voto. Para além de tudo, este ano (e tu podes ver bem as razões no teu post) o quadro é diferente porque Soares aparece com as botas calçadas ao contrário: uma virada para Cavaco, outra a apontar para as bases do PS.
um blog
se eu andar na auto-estrada pela direita com a faixa da esquerda livre posso apanhar SIDA ou uma qualquer Hepatite.
Resolução do Mito:
se o meu caro pónhónhó andar a frequentar as putas da circunvalação ou se andar a chutar para a veia com seringas de outro pessoal sem as lavar tem muito maior risco de apanhar estas doenças que aqui refere." (brolgue brolguista)
uma proposta
terça-feira, 25 de outubro de 2005
uma boa notícia
Paulo Bateira apresenta:
POR FAVOR, UM BLUES
de SILVIA CHUEIRE
LIVRARIA LELLO [RUA DAS CARMELITAS, 144 - PORTO]
4 DE NOVEMBRO DE 2005 > 18 HORAS
segunda-feira, 24 de outubro de 2005
"amor causa" ou uma marca portuguesa por amor
militantes do PS estão a receber cartas do partido para subscreverem a candidatura de Mário Soares.
domingo, 23 de outubro de 2005
sábado, 22 de outubro de 2005
sexta-feira, 21 de outubro de 2005
blogómetro
a "Questão dos Carvalhos"
Ora Carvalhos, que não é mais do que um lugar da freguesia de Pedroso, cresceu de forma estonteante, a partir do inicio do Século XX . Porque tinha o seminário, porque o traçado da principal via rodoviária o favoreceu, mas também porque aqui viveu um conjunto de pessoas empreendedoras que desde sempre procuraram dotar o seu lugar com os mais variados tipos de equipamento. A feira, os bombeiros, a "união de transportes", as farmácias, o Colégio, a polícia, e finalmente os bancos, todas essas infra-estruturas vieram cá parar. Há até um núcleo regional da Segurança Social a funcionar, bem como uma associação de socorros mútuos. Todos os equipamentos que referi adoptaram sempre o nome “dos Carvalhos”, com excepção da associação de socorros mútuos.
Por isso Carvalhos foi “tendo nome” e até bem pouco tempo a portagem da auto-estrada Porto-Lisboa contribuiu mais ainda para lhe reforçar a fama.
Todavia, há cerca de 10 anos surgiu um debate local, sensível e fracturante. Carvalhos é elevado a Vila, facto polémico que tem apenas a ver com a política insustentavelmente medíocre de quem, na administração pública, dá seguimento a estas coisas. Ora Pedroso, a freguesia, fica complexada e, apesar de Vila também, inicia um processo de reacção que tem como expoente máximo o actual presidente da junta. Um Pintor da Construção Civil que agora é Administrador, então ligado ao Partido Socialista, ganha as eleições e atira-se de corpo e alma contra os Carvalhos. Pretende novas centralidades e consegue levar a junta de freguesia para uma zona próxima do lindíssimo Mosteiro de Pedroso e, apoiando-se numa desastrosa dinâmica de urbanização da periferia, aglutina adeptos que se revêem naquela "revolta" de alecrim e manjerona.
Os anos passam e o Tavares segue como Presidente da Junta. Habilidoso, este ex-pintor de construção civil e, aliado a Filipe Menezes, sai do PS e cria um MIP (Movimento Independente de Pedroso). O PSD sai de cena na freguesia e ele consegue a reeleição. Há 15 dias voltou a ser eleito, outra vez sem o PSD e sempre com o apoio de Menezes, que faz dele um “pião das nicas” ao serviço dos seus interesses e ambições políticas.
Escrevo isto agora, depois das eleições, porque entendo que deve haver um registo qualquer para que, caso alguém se interesse, se inicie um debate sobre a “Questão dos Carvalhos”. Devo dizer, aliás, que como independente, eu não vejo muitas hipóteses de se estancar este atentado que o Tavares vem fazendo a este belo lugar dos Carvalhos. Isto porque, por um lado faz espécie a muita gente que determinados lugares evoluam e, por isso, há muita gente que reage, ”Velhos do Restelo” ou não, e por outro, existe uma estufa de gente nova, dos Carvalhos, que prefere a ribalta e o clientelismo, colando-se ao ciclo do poder.
Que fazer então? Como simples morador, criado também nestas paragens, é minha intenção procurar uma plataforma séria e independente de debate na defesa deste lugar que é Vila mas já podia e devia ser Cidade. Infelizmente sinto que estou só porque “em minha casa” há muita gente a olhar para a “casa do vizinho” .
libertem-nos destes monstros
Na minha aldeia está tudo na mesma, vencedores e derrotados em comunhão de espaço, o “nosso” espaço.
quinta-feira, 20 de outubro de 2005
"pronto, pronto, tá todo lá dentro". o homem surgiu perante as televisões com aparato tal que até o gato que eu não tenho ficou em sentido. candidato a quê? ah!, presidente da república. ou primeiro-ministro, não? pois, pois, um grande homem com toda a certeza. belo discurso, repisado sim, claro, mas belo, de estadista ao estilo "portugueses...". e a farda? falta a farda senhores. esquece.
isto motiva-me cada vez mais a apoiar manuel alegre. viram o louçã? motiva não motiva? e já se esboça a luta a dois, fraticida. soares versus cavaco.
pois eu estou em primeiríssimo lugar contra soares e depois contra cavaco, sempre. por isso apoio o poeta e espero que ele supere este triste espectáculo que se avizinha: a imprensa como palco, soares a cavaco a fazerem de palhaço rico e palhaço pobre. um pagode.
não, não e não. voto manuel alegre porque gosto mais de domadores de feras. a sério!
apoios alegres
A questão que se coloca, à medida que caminhamos para a campanha eleitoral, é:
Que blogs/bloggers apoiam Manuel Alegre?
quarta-feira, 19 de outubro de 2005
Eu, Altino Torres Ferreira, nascido e criado entre duas aldeias do Douro Litoral (S. Pedro de Avioso e S. Pedro de Pedroso), eleitor habitual do Partido Comunista Português, contudo sempre independente, comunico a quem estiver interessado que apoio com muito entusiasmo a candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República Portuguesa. Mais informo que não é minha intenção servir-me de quaisquer meios pertencentes a terceiros na promoção pública de tal apoio.
cristiano ronaldo acusado de violação ( coitadas das cabritas)
eu é que sou o verdadeiro súper mário
fino mais fino que Veiga não há
terça-feira, 18 de outubro de 2005
o preço da "autoridade" e eu sei bem que não tenho nada com isso
portal do momento (Global-Influenza-Pandemic)
segunda-feira, 17 de outubro de 2005
the IKEA Family Personality Test
The main features of RISKA hall mirrors are empathy, generosity, kindness and fragility. They are often popular with others and are ideally suited to long discussion sessions over cups of warm tea.
Ikea Teste aqui
via:swedishgirlinlondon
sábado, 15 de outubro de 2005
Depois temos uma outra questão que é o debate sobre causas e micro-causas, onde balizamos as probabilidades de sucesso ou insucesso das mesmas. Eu tenho um dado novo a acrescentar ao debate: esta causa teve de facto sucesso porque o seu autor não se deixou ficar a olhar para o seu umbigo, ou seja, esta causa nasce na blogosfera, gatinha nas mailing lists e começa a caminhar na rádio e na televisão, não se fiando apenas nos níveis de popularidade ou, se quiserem, de “autoridade” do respectivo autor. Em conclusão, digam lá o que disserem, esta iniciativa nasceu de uma ideia e a ideia venceu. É a ideia que tem o mérito, todo o mérito, sendo o autor uma figura secundária. Tomara que isto sirva de lição a muito boa gente.
de timor com amor
"nao sei em que lingua vou a falar, por que nao sei bem portugues e pouco
ingles. porque sou Timorense.
quero participar tambem em este competiçao, entao por favor registe meu
nome tambem,ok.
geovania Corsino ou Niza corsino (uma pessoa).
espero que entenda minha portugues
tchaooooo e espero a sua resposta."
sexta-feira, 14 de outubro de 2005
ao food-i-do
Já tens mais de dois anos, bem sei. Segues o teu caminho sempre pela esquerda porque o trânsito é muito e há que vê-lo de frente. À noitinha acendes um lume para que os lobos não te rasguem as vestes. E olhas a noite, da tua janela que não é tua. E saltas cantando meio rouco e com sono. Às vezes encavalitas-te no mundo, e és atrevido, e com o teu olhar castiço, de menino rebelde, soltas amarras e prendes as garras da fera má.
Um dia ainda nos iremos rir como meninos no circo. A caminhar ao pé dos lobos, a ouvir-lhes o uivo estridente na noite. E olharemos a lua, como agora.
Ela estará lá para nós.
uma causa é uma causa ( a resposta)
"your petition was recently brought to FIFA's attention.
We understand that you advocate for a Portuguese version of www.FIFAworldcup.com, the Official Web site of the 2006 FIFA World Cup Germany, for next year's Tournament
It is our pleasure to confirm to you and to the people who have already signed the petition that FIFAworldcup.com will indeed be fully available in Portuguese as of December 2005, on time for the Final Draw to take place in Leipzig.
We trust that this is good news to the 200 M + Portuguese speakers and football fans around the world.
Thank you in advance for relaying this information on http://www.petitiononline.com/FIFA2006/petition.html
With best regards
Charles-Henry CONTAMINE
Head of New Media
FIFA - Fédération Internationale de Football Association"
quinta-feira, 13 de outubro de 2005
quando o "Compensan" não resolve, o melhor remédio é o silêncio
E a CDU Sr. Pacheco Pereira? Além de ter ganho Peniche, Marinha Grande e mais ainda tendo reconquistado o Barreiro, de entre outras reconquistas, que mais precisa aquele partido fazer para o convencer que não precisamos nem de coveiro nem de “gatos-pingados” nem de missas de sétimo dia? Estará o excelentíssimo senhor comentador anti-populista à espera de uma quedazinha dos comunistas para lhes aplicar a extrema-unção?
Pois fique o Jornal Público sabendo que há por aqui crónicas sobre as autárquicas bem mais interessantes, bem mais imparciais e “à borla”.
pela portugalidade
Ainda não chegámos, contudo, ao Brasil. Nota-se uma boa adesão de lusófonos residentes na europa e nos EU e até de cidadãos da Galiza e de alguns brasileiros, bloggers essencialmente, mas acredito que muitos mais brasileiros e africanos possam aderir.
Entretanto enviei um e-mail para a FIFA (área da responsabilidade da web page) e ainda não recebi qualquer resposta.
Uma palavra para todos aqueles que anónima e generosamente têm contribuído para a divulgação desta iniciativa que julgo ser merecedora de um só tipo de sucesso: que a FIFA coloque lá na entrada da sua página oficial um quadradinho dizendo: “Portugês” “definir por defeito”.
Pode ficar por baixo do” espanhol” que nós não nos importamos.
quarta-feira, 12 de outubro de 2005
Most Active - Top 10 Petitions - 2005.1012
causa: não se admite que a página web da FIFA possa apenas ser lida em inglês, alemão, francês e espanhol. Faça-se alguma coisa. Comecemos pelas altas estruturas de um desporto mediático como é o futebol. Ataquemos o problema, infelizmente, bem presente em todas as áreas internacionais. Pode ser que alguma coisa mude
terça-feira, 11 de outubro de 2005
Most Popular - Top 25 Petitions - 2005.1011
we make it
Olha aí uma Guinness para comemorar!
agradecimentos pela portugalidade
Catarina;José Pimentel Teixeira;CAA;Golfinho;CMC;Nelson Ferreira;José Ferreira Marques;Gotinha;Maria_Árvore;Afonso Bivar;Orlando;lolita;o besugo não quer link:Papo Seco;Antoniognios;Plaka;Zero
a amabilidade de divulgarem esta micro-causa.
se mais divulgadores detectar, obviamente registarei os meus agradecimentos.
segunda-feira, 10 de outubro de 2005
diário da causa
Assim, chegámos a um ponto em que surge a necessidade de se criar um cartaz ou uma “baner”, ou coisa assim. Qualquer coisa onde apareça a FIFA e a nossa exigência para com o tratamento que nos está a ser dado. Por isso eu gostaria de propor (porque nestas coisas é necessário envolver as multidões) um concurso de “baners”, isto é, quem sabe e tem jeito para fazer dessas brincadeiras e gostar de participar, pode construir uma, que pode ser redonda ou quadrada, e enviar-me por e-mail. Prometo que publicarei todas as que me chegarem (o que até será excelente numa perspectiva de “protesto”).
Como é? Fico à espera.
agradecimentos pela portugalidade
se mais divulgadores detectar, obviamente registarei os meus agradecimentos.
En breve fornecerei um cartaz.
Em todo o caso, caro jpt, devemos reconhecer alguma justiça à RTP pelo facto de nos ter dado a conhecer Pedro Magalhães que em meu entender empresta outra saúde ao tratamento das sondagens.
domingo, 9 de outubro de 2005
olha que graça
um quarto de água das pedras, por favor.
1- O PCP é um partido vivo e cheio de força, contrariamente ao que é sistematicamente apregoado por jornalistas e outras espécies canoras em matéria de opinião pública.
2- Os principais centros urbanos deram uma lição “de letra” ao populismo das Bárbaras, dos futebóis e dos filhos do papá.
3- O caciquismo ainda vale a pena como se pode ver em Felgueiras, em Gondomar e em Oeiras.
4- Luis Filipe Menezes, mostra ser um político imbatível e que coloca Gaia no mapa de Portugal.
5- O Bloco de Esquerda continua estagnado e a viver das esmolas do anti-comunismo primário.
agradecimentos pela portugalidade
se mais divulgadores detectar, obviamente registarei os meus agradecimentos.
FIFA Web page in Portuguese Language ou uma micro-causa da portugalidade
Portugal make history...badly
Miséria de incompetentes. E o público ainda assim não podia reclamar porque, valha-nos deus, os meninos ainda amuam.
sábado, 8 de outubro de 2005
maus hábitos
Se tomarmos como interessante o facto daquilo ficar num quarto andar da rua Passos Manuel, estar dotado de um complexo de pequenos habitáculos onde se pode experimentar ouvir musica, conversar, fazer uns charros e mais qualquer coisa, a proposta não perecia merecedora de ser boicotada. Mas a clientela, senhores! Deu-me impressão, não teimo, de que aquilo era só “bichas” e “fufas” de um lado e mitras-académicos do outro, uma espécie de mocinhos e mocinhas de roupa coçada e grandes sacolas a tiracolo onde devem transportar tudo, desde os utensílios para o caneco, passando pelo telemóvel de segunda geração, a espontaneamente nascida com os pré-pagos “ first entry equipment”. Depois a música, amiguinhos, nem era má, se exceptuarmos “Cornershop” (já ninguém ouve essa merda). O pior era o DJ, um quarentão provavelmente muito mais frustrado do que este que vos escreve, e a debitar música ao ritmo de uma qualquer festa do Liceu António Nobre. De maneira que me virei para o meu amigo e, “amigo não empata amigo”, cya, VR, aqui estou eu para me entregar a ti, aos copos, aos olhares, às gajas peitudas e aos “sound bytes” de uma princesa imaginária qualquer.
sexta-feira, 7 de outubro de 2005
ficções: Está tudo explicado
LFV: Zé? Fala Luís Filipe, uhn. Como é que isso vai, uhn?
JP: Por aqui tudo às mil maravilhas. O que é que manda, meu presidente?
LFV: Queria-te pedir para teres mais calma, uhn. Estás a dar muito nas
vistas.
JP: Mas, Presidente... Só estou a fazer o que me mandou.
LFV: Eu sei, uhn, e agradeço-te por isso mas, repara. Estiveste
brilhante na 5ª feira, uhn. No fim de semana passado também, com aquela
vitória suada contra o Setúbal, uhn ... mas perder todos os jogos que
fazes fora começa a gerar desconfiança e ainda te metem na rua, uhn ...
JP: Tem toda a razão meu presidente, não voltará a acontecer.
LFV: E mais uma coisa, uhn ... o Polga a defesa esquerdo??? Tirares o
Beto ao intervalo e deixares lá o Tonel??? Obrigares os gajos a comprar
o Wender??? Isso é esticar a corda, Zé. Mas olha, uhn ... agora que o
Nelson se lesionou, aproveita para meter o outro agente infiltrado,
porque a mensalidade que nós pagamos não é só para os teus serviços, é
para os dele também, uhn.
JP: Esteja descansado, meu presidente. O Nelson nem sequer se lesionou,
mas é que se eu não tivesse metido o Ricardo ficava ainda com uma
substituição e depois tinha de meter o Pinilla e o gajo ainda marcava
algum golo e lixava-me o esquema. De qualquer forma, a partir de hoje,
vai voltar a jogar o Ricardo.
LFV: OK, Zé. Continuação de um bom trabalho, uhn.
JP: Saudações Benfiquistas, meu presidente.
quinta-feira, 6 de outubro de 2005
Portanto, foi um debate sem futeboladas nem golos de penalty. Algo esclarecedor quanto a mim de como deverão os portuenses vota no próximo domingo.
quarta-feira, 5 de outubro de 2005
terça-feira, 4 de outubro de 2005
e que tal comprar um livro?
Foi editado há 400 Anos (1605) e continua eterno. Parabéns ao jornal "Público" pela excelente iniciativa. A tradução de Aquilino Ribeiro é, também, motivo de maior entusiasmo. Recomendo.
à venda com o jornal "Público" de hoje por apenas 12,50 euros! Ainda vai a tempo!
domingo, 2 de outubro de 2005
ajudas de custo
Ajudas de custo deste calibre aumentam, e de que maneira, a rentabilidade daquela que é considerada por muitos uma das empresas portuguesas de sucesso e um exemplo a seguir..
sábado, 1 de outubro de 2005
“Depois a malta anda entretida com mais uma campanha eleitoral e eu espanta-me os nomes dos candidatos a presidente da junta aqui das freguesias em volta dos Carvalhos (maiúscula para os Carvalhos que sendo um lugar já é vila) uma cambada de tipinhos mal formados e quase em piores condições de vida do que eu que de repente viram na política de paróquia o próximo passo após o rendimento mínimo”
A propósito deste parágrafo que encontrei encolhido num texto meu, uma impregnação de coisas que se não deviam dizer e que, apesar disso, ficam escritas, espalhadas como vento, estive há dias a conversar com um amigo meu, de entre copos, e concordámos com a evidência clara e inequívoca de que a outrora falada geração rasca, que deve ter dado péssimos advogados, maus canalizadores e deficientes mestres-escola legou-nos o pior dos seus monstros: o politico-mitra. Se o amigo que me lê deitar os olhos nos candidatos da sua paróquia (esqueçamos por um momento a Fatinha que tantos textos “pariu” e que não passa de apenas um entre setenta candidatos a estas eleições que têm problemas com a justiça – parece pouco?) há-de encontrar o gajo espertalhão que tinha sido despedido da empresa por roubo, há-de encontrar o tipinho formado em Direito que nem um apartamento consegue vender, por incompetência, há-de encontrar o empresário falido cheio de dívidas e que não admite entregar o BMW porque isso seria a sua morte. Se o amigo que me lê deitar os olhos nos panfletos das listas candidatas há-de encontrar o mau português escrito, o mau português de todos os dias que agora até passa incólume pelos revisores de textos (os tipógrafos também sofrem do efeito geração-rasca).
De repente oiço: “ tocam os sinos na torre da igreja, vai passar a procissão”. Que pagode!