Ricardo A. Pereira aparece hoje no “24 Horas” ( a fama está irremediavelmente relacionada com este pasquim) a dizer porque deixou de ser militante do PCP. Não ponho em causa as razões de tal abandono. Eu próprio nunca me deixei seduzir pela inscrição no partido porque seria expulso no dia seguinte.
Sei muito bem o que significa a disciplina partidária e as condicionantes impostas pelo aparelho. Mas isto existe em todos os partidos, ou seja, não é só no PCP que há rigidez e disciplina. O que me causa sinceramente alguma pena é saber que Ricardo Pereira continua a demonstrar alguma simpatia pelo PCP e anda de namoro com o Bloco de Esquerda. Uma figura publica como ele, cujo trabalho se orienta para um target jovem e, obviamente, urbano só podia descambar na tentação do Bloco.
Fico triste. De resto, o português quando passa a frequentar os grandes restaurantes, em vez de puxar da cadeira para se sentar, empurra a mesa.
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