Por muito que custe à boa gente que inunda o meio, tenho que dizer duas coisas sobre o ensaio havido ontem, num sitio qualquer, com os mesmos do costume. Primeiro: o homem acha-se um portento literário e teme a conotação politica dada ao livro, em detrimento da elaboração artística – então porque raio anda este cavalheiro acompanhado de políticos e manda farpas partidárias aos molhos? Segundo: se o tema aborda o voto em branco massificado, ou seja, critica os políticos e toda a problemática da democracia em Portugal, centralizada nas eleições, que raio de moral tem um gajo destes ao encabeçar uma lista partidária às eleições europeias? E adianta, tal é o desplante, que o faz apenas por fidelidade partidária. Ora vá chamar burro a outro, senhor Saramago.
Errata: Saramago apenas aparece num lugar não elegivel na lista do partido a que alegadamente pertence.
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