Toda a gente é o máximo. Quase ninguém pertence ao grupo daqueles que são (ou foram um dia) alvo de situações mais ou menos ridículas ou até a roçar a estupidez. A propósito disto, estava eu um dia a almoçar com um grupo de amigos e a conversa viajou para um tema, muito caro ao tipo macho: a tropa. As raparigas presentes estavam entusiasmadas com as inúmeras historietas ali debitadas, sobre as mil e uma partidas que cada um contou ali, em género de “crónica da tropa”. Cada tropa que se preze tem sempre uma história dessas para contar e eu que nunca fui tropa, a páginas tantas, lancei a seguinte questão: toda a gente que foi tropa tem sempre algo que contar, há sempre um tipo – também tropa - que é uma besta quadrada, um estúpido, enfim, um “caixa d’óculos” com quem se brinca e a quem se pregam as mais diversas partidas. Mas o que mais me inquieta é que de todos os que eu ouvi falar da tropa nunca houve um que me tivesse dito “o estúpido era eu”. Escusado será dizer que a conversa resvalou para o futebol ou coisa assim. "A conta por favor".
Sem comentários:
Enviar um comentário