Não interessa muito escalpelizar as razões pelas quais Portugal perdeu o jogo com a Grécia. Já ouvi muito especialista e encarreirado e só me deram vontade de rir. Já ouvi muito treinador de bancada e só senti pena. O facto é que todos os jogadores estiveram mal. Uns piores que outros, mas, no essencial, todos mal. Quando se ganha há também a ideia de que todos estiveram bem, embora uns tenham estado melhores que outros. Então porquê andarmos a alvitrar as teorias mais absurdas, consoante a latitude clubista de cada um? Eu bem que poderia estar aqui a bater em atletas de outras latitudes. Escuso-me a tal. E estou um tanto espantado com as reacções de alguns bloggers sobre este tema. Os blogs de referencia que visito, eles sabem quem são, não alinharam pela arte de descascar pessegueiro. Preferiram alguma contenção porque devem estar, como eu, muito desiludidos. Sem armar em sociólogo acho que em primeiro lugar está o sentimento e só depois vem o ressentimento. Ainda não vi muito ressentimento, salvo um ou outro caso. Sinal de que ninguém pode sacudir a água do capote. Sinal de que, mais azul ou mais vermelho, eles falharam no colectivo. Esperemos que recuperem bem e depressa.
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