Acendo um cigarro e afronto-me de fumo branco e espesso. Imagino o que vai lá por dentro. Pior do que aquela fornalha é o inferno que arde lá encima, no pensamento. Chamas invisíveis que se consomem deste fumo que inspiro. Um corpo atolado assim, quase sem munições, já gasto pelo “ardume” de estar vivo.
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