Logo mais Portugal viverá uma hora e meia de angústia, esperança e, por ventura, alguma glória efémera. Não adianta muito dar a receita para o jogo. Não me interessa muito divagar sobre quem deverá jogar. Por mim basta ver a bandeira portuguesa num atleta para lhe dar todo o meu apoio. Torço por eles, pois.
Abordando o tema pela via do que se ouve e do que se lê, é notório que há uma divisão absolutamente tolhida pelo daltonismo pacóvio dos portugueses em geral. Do mais anónimo cidadão até ao mais mediático, todos eles alvitram putativas soluções para que Portugal ganhe e, em uníssono, pedem que rolem as cabeças dos alegados culpados. Má sina, ser português. Já não basta sermos pequenos: temos mesmo que parecer pequenos.
O “food-i-do” está muito atento ao que se vai escrevendo sobre o Euro 2004. Consegue ver, claramente, as sombras dos carrascos. Eles andam aí, escondidos e cheios de baba, à espera de entrar em cena. Hoje talvez seja o momento deles.
O “food-i-do” garante que os confrontará, num grito de guerra aos anáforas, aos anões cabeçudos e a todos os “atiradores de pedras”.
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